De acordo com o inquérito, para o qual foram entrevistadas 2.000 empresas em outubro, 36% das companhias tem planos para cortar postos de trabalho no próximo ano, enquanto apenas 18% vai criar novos lugares.
Quanto à produção, três quartos das empresas sondadas espera produzir menos ou o mesmo do que em 2025.
A má conjuntura económica também se torna evidente com a análise dos planos de investimento: 33% das empresas investirão menos em 2026 do que atualmente, enquanto apenas 23% gastará mais.
As expetativas de investimento registadas nos inquéritos do Instituto (IW) bateram a marca recorde de mais de cinco semestres negativos.
“As empresas ressentem-se do elevado stress geopolítico”, declarou o especialista em conjuntura do IW Michael Grömling.
A isto, somam-se problemas de distribuição da fatura doméstica, como altos preços energéticos, os custos com as garantias sociais dos trabalhadores e a burocracia, segundo a avaliação do instituto.
“Sem reformas estatais, torna-se cada vez mais inverosímil que os programas extraordinários de milhares de milhões de euros (para investimentos) do Governo tenham o efeito esperado e necessário”, concluiu.