O país precisa de alguém responsável

O resultado eleitoral do último domingo deixou a esquerda e a extrema-esquerda encostada às cordas da sua insignificância. Os portugueses deixaram bem claro que as políticas e ideais que defendem não os representam: chega de dar tudo a quem vem de fora e nada aos nossos; chega de doutrinar as crianças nas escolas e universidades; chega de impor as fantasias das minorias à maioria; chega de ter uma comunicação social que não faz jornalismo, mas ativismo.

O país está cansado e é no CHEGA que vê a sua única esperança. Terminámos a noite eleitoral com 48 deputados, mas ainda falta contabilizar os votos da emigração – que nos pode dar ainda mais dois deputados. Apesar do enorme crescimento do CHEGA, Luís Montenegro continua a assobiar para o lado, como se mais de um milhão e 100 portugueses não existissem. A mensagem subjacente ao resultado eleitoral é clara: os eleitores não querem uma maioria absoluta de nenhum partido. Querem, sim, um entendimento entre o PSD e o CHEGA.

E porquê? Porque o PSD já esteve demasiadas vezes no governo e os portugueses sabem bem qual foi o resultado dessa governação sozinha ou amparada na muleta do CDS, que já não representa nada nem ninguém, sendo apenas uma alma penada que precisou de se ajoelhar perante os sociais-democratas para conseguir regressar ao Parlamento.

O momento é sério e exige responsabilidade. Há um PRR para executar e não podemos ter um PSD cujo presidente coloca o seu ego e a sua soberba acima do bem nacional, como se tal não afetasse o desempenho de Portugal a nível económico e social.

Ser responsável é aceitar o resultado eleitoral, interpretá-lo e lidar com ele. No caso, é simples: é lidar com o CHEGA, o partido em que mais de um milhão de portugueses confiaram e, acima de tudo, votaram porque se identificam com os nossos princípios e valores.

Que Luís Montenegro não se esqueça que no fim é o povo quem mais ordena!

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