Portugal é um país seguro?

Nos últimos dois anos, o CHEGA, por André Ventura e por Pedro Pinto (Líder Parlamentar do CHEGA), foram as vozes dissonantes do RASI (Relatório Anual de Segurança Interna), que ‘alegadamente’ colocava Portugal como um dos países mais seguros do mundo.

Face aos alertas que todos os dias apareciam descritos na comunicação social, assim como, reportados por vários agentes das Forças de Segurança, o país real era bem diferente do que José Luís Carneiro (ex-ministro da administração interna), nos fazia acreditar.

Várias vezes o ex-MAI foi confrontado na Assembleia da República pelo CHEGA, não apenas devido à falta de condições das polícias, mas também devido aos relatórios do RASI que ignoravam constantemente o aumento da criminalidade organizada, dos gangs juvenis, dos crimes violentos contra pessoas e património, muitas vezes ligados ao tráfico de droga.

O ‘autismo’ político dos relatórios do faz de conta, típicos dos governos socialistas, levou-nos hoje a um clima de insegurança generalizado, que por um lado deixou redes de tráfico de droga e de tráfico humano, instalarem as suas operações em Portugal, por outro, a redução da capacidade de resposta das Forças de Segurança a mínimos nunca vistos.

É certo que Portugal ainda não é o Brasil ou a África do Sul, mas se nada for feito ao nível da segurança interna, para lá caminhamos. 

A política de portas abertas à imigração e a extinção do SEF, que era a polícia especializada na investigação e controlo destes fenómenos, foram fundamentais para a instalação em Portugal de redes criminosas como o Comando Vermelho ou o Primeiro Comando da Capital. Estas redes ligadas ao tráfico de droga e de armas, estão também ligadas ao crime violento e a execuções sumárias. Este é um fenómeno que requer um reforço das nossas polícias, todas elas, com meios técnicos e humanos, porque enquanto certos comentadores se entretêm a discutir que o CHEGA é uma ameaça à democracia, o nosso ‘modus vivendi’ está verdadeiramente ameaçado, a nossa segurança está em causa, e com ela, o próprio Estado de Direito Democrático.

As nossas polícias têm de ser apoiadas, têm de ser dignificadas, mas sobretudo não podem ser crucificadas sempre que um agente usa a arma, em defesa da sua vida ou para proteger os bens dos cidadãos. É esta cultura típica de esquerda, de que as forças de autoridade são repressivas, que ajudam a crucificar em hasta pública as nossas polícias. 

Temos mesmo de mudar esta mentalidade a bem de todos, a bem da democracia e a bem de Portugal.

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