Que Europa queremos?

Aproximamo-nos do dia 8 de maio que celebra, este ano, os 79 anos do fim da Segunda Grande Guerra na Europa. Data importante para o nosso continente, pois, devido à mesma, instituiu-se, desde 1964, o dia 9 de maio como o Dia da Paz e da Europa.

Quase oitenta anos depois, a incerteza e a guerra voltaram a assolar-nos, levando a uma corrida ao armamento, depois de mais de trinta anos da queda do muro de Berlim e do fim da chamada ‘Guerra Fria’.

Os muros retornaram a erguer-se, a incerteza que a inflação e a guerra trouxeram aos europeus, desde 2022, fez-nos regressar o medo e a insegurança que nos lembram os idos anos 30 do século passado.

A pergunta que, agora, milhões de europeus fazem é: Que Europa queremos no futuro? Que caminho queremos seguir e como?.

Para os partidos do ‘mainstream’, que têm dominado a União Europeia, dividindo entre si os mais altos cargos, como de uma divisão de despojos se tratasse: falo obviamente do PPE (Partido Popular Europeu) e do S&D (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas), que hoje sentem-se fortemente ameaçados com a ascensão de partidos como o ID (Identidade e Democracia) e o ECR (Conservadores Reformistas), que segundo as sondagens, podem trazer, depois das eleições de dia 9 de junho, um enorme travão a esse ‘mainstream’ que tem colocado em causa o progresso do velho continente e de todos os seus povos.

A reflexão que todos os europeus têm de fazer, em junho, é simples – manter uma subjugação dos estados-membros aos tecnocratas de Bruxelas, ou, de uma vez por todas, passar a existir um maior respeito pelos estados-membros e pelos seus povos. 

O medo que impera entre os partidos que integram o PPE e o S&D é patente, pois os ataques que fazem aos partidos apelidados de “extrema-direita”, “direita radical” ou “populistas” é feroz, pois, pela primeira vez, desde a fundação do projeto europeu, hoje União Europeia, nunca os interesses instalados se sentiram tão ameaçados. 

Os erros do passado e do presente trouxeram-nos até aqui e, quase oitenta anos depois do fim de uma guerra que fustigou a Europa, será que derrotámos, verdadeiramente, o inimigo em 1945? Será que o inimigo era mesmo o inimigo? O malogrado general Patton dizia que não, que estávamos a combater o inimigo errado e que, em conjunto, as tropas Aliadas do ocidente e o que restava da ‘Wehrmacht’ deveriam devolver Stalin às suas fronteiras originais. A falta de coragem do ‘mainstream’ de 1945, podia ter poupado à miséria, perseguição e morte de milhares de ucranianos, polacos, checos, húngaros, e quiçá, ter evitado a atual guerra do novo Stalin russo: Putin!

Editoriais do mesmo Autor

O fim do SEF decretado por esta maioria socialista, que numa primeira fase (ainda com a geringonça) deu os primeiros passos para acabar com uma entidade reconhecida internacionalmente, pelo controlo, fiscalização e investigação. Já com a maioria absoluta, o PS podia ter voltado atrás com a decisão de acabar com o SEF, mas não, manteve […]

A teoria do cancelamento é algo patente desde a génese do socialismo globalista e internacionalista. Primeiro a religião como “ópio do povo” (segundo Marx) a perseguição à família nuclear, à instituição monarquia como fundadora do Estado Nação, o controlo do ensino, dos meios de comunicação entre muitos outros argumentos da cartilha revolucionária. Isto foi o […]

No fim de mais uma sessão legislativa, é tempo de fazermos um balanço, não apenas ao trabalho parlamentar, mas também à maioria socialista e ao Governo de António Costa. No fim das contas, a conclusão a que chegamos é de que nunca uma maioria absoluta, sobretudo de um partido de esquerda (herdeiros da ética republicana), […]

A situação dos mariscadores ilegais no Tejo tem sido largamente denunciada por vários órgãos de comunicação social, associações, cidadãos e pelo CHEGA. Esta é uma situação existente há mais de dez anos, mas que, nos últimos cinco, tem conhecido contornos preocupantes. O partido socialista está no governo desde 2015, governa os executivos de Alcochete, Montijo, […]

O advento do regicídio de 1 de fevereiro de 1908, que vitimou o monarca reinante S.A.R. D. Carlos I e o príncipe herdeiro S.A.R. D. Luís Filipe de Bragança, às mãos do braço mais radical da maçonaria, a carbonária, teve um impacto muito grande tanto na rainha, S.A.R. D. Amélia de Orleães, como no infante […]