No ano letivo de 2021/2022, 60% dos imigrantes concluíram os cursos científico-humanísticos em três anos, segundo dados disponibilizados no portal Infoescolas, que se baseiam em informações reportadas pelas escolas e pelo Júri Nacional de Exames.
Nos últimos três anos, registou-se um aumento gradual dos que conseguiram concluir o secundário no tempo esperado. Em 2019/2020 eram apenas 47% e no ano seguinte já eram 54% do total.
Os estrangeiros representavam apenas 6% do total de alunos do ensino secundário que frequentam as 589 escolas do continente no ano letivo 2021/22.
Nesse ano, 81% de todos os alunos inscritos conseguiram terminar o secundário sem nunca perder um ano, sendo o sucesso menos notado nas escolas situadas em zonas económica e socialmente mais desfavorecidas, conhecidas como escolas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).
Há uma ligeira diferença de um ponto percentual entre o universo de todos os alunos (80%) e os que frequentavam as escolas TEIP (79%).
Olhando apenas para os alunos mais carenciados, os dados mostram que frequentar uma escola que não está integrada numa zona mais pobre é benéfico, uma vez que a taxa de sucesso dos alunos que frequentam as escolas TEIP é de 75%, um ponto percentual abaixo dos alunos com Apoio Social Escolar que frequentam as outras escolas (76%).
Também entre os alunos mais pobres houve uma melhoria ao longo dos três anos em análise, passando de uma taxa de sucesso de 62% no ano letivo de 2019/2020 para 76%.
Os dados mostram ainda que os alunos do curso de ciências e tecnologias são os que menos chumbam (82% terminaram no tempo esperado), seguindo-se os de Línguas e Humanidades (78%), Ciências Socioeconómicas (78%) e finalmente Artes Visuais (74%), segundo dados de 2021/2022.