CARTAS DE AMOR ESCONDIDAS

© Folha Nacional

O PSD já não esconde que as “linhas vermelhas” e o “não é não” só funcionam em relação ao CHEGA, mas só com este, e não com o PS, responsável por três bancarrotas em democracia e episódios lamentáveis de gestão muito duvidosa dos dinheiros públicos. 

Com esta opção, nomeadamente ao oferecer aos portugueses como solução colocar tudo nas mãos do Partido Socialista e de Pedro Nuno Santos, o PSD é e será o grande responsável pela instabilidade política, deitando pela janela uma solução política que lhe permitiria fazer um verdadeiro corte com o socialismo que tanto tem atrasado o país e apodrecido os seus alicerces morais. 

Apesar disso, o CHEGA, em nome do interesse nacional, que, pelos vistos, ninguém quer defender, voltou a abrir a porta para um entendimento alargado com o Governo, que lhe permitisse aprovar o Orçamento de Estado para 2025 e não ficar dependente do Partido Socialista.

Em resposta, o Governo e Luís Montenegro foram logo pedir conforto no colo do Largo do Rato, tendo havido inclusivamente troca de cartas secretas de um “amor” não declarado entre Montenegro e Pedro Nuno Santos, mas que dura há 50 anos entre o PS e o PSD, onde cada um põe as suas condições que mais lhe interessam pessoalmente – tudo nas costas dos portugueses!

Só há uma conclusão a tirar de todas estas movimentações: PS e PSD são duas faces da mesma moeda. Prova disso mesmo é a agenda de manipulação ideológica e o discurso oficial e perverso sobre as consequências reais da imigração descontrolada, da política de continuidade na destruição do SNS e do Ensino, das manobras de reabilitação de António Costa e agora o caso TAP, do qual o PSD, mas não menos o PS-BE-PCP, deveriam estar bem caladinhos, porque todos, cada um à sua maneira, se limitaram a arranjar contas faraónicas e escandalosas para os contribuintes pagarem.

Por muito que se esforcem, não dá para passar as culpas da podridão da gestão dos dinheiros públicos para o ‘papão’ CHEGA… Os autores e cúmplices são conhecidos de todos. O PSD já devia saber que não há almoços grátis, e que estas negociações vão sair muito caras ao bolso dos contribuintes. Mas cá estaremos para fazer frente ao sistema PSD-PS e BE-PCP, verdadeiramente empenhados em defender Portugal e os portugueses!

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