Comprometidos com as Autonomias!

O CHEGA é, desde a sua fundação, um partido genuinamente empenhado na reforma do sistema político em Portugal, um compromisso que se alicerça na necessidade premente de reorientar a política para a sua função primordial, isto é, servir o cidadão, dignificar as causas humanistas e contribuir para a edificação de uma nação moderna, competitiva, equilibrada e orgulhosa do seu património material e imaterial. Esta missão traduz-se numa visão de Portugal como um estado com responsabilidades atlânticas e europeístas, firmemente ancorado na riqueza da sua história milenar, consciente do seu papel geopolítico e determinado a cumprir o desígnio de construir uma sociedade coesa, inovadora e capaz de enfrentar os desafios globais sem abdicar da sua identidade.

Entre os diversos eixos estratégicos que norteiam a actuação do CHEGA, o aprofundamento das autonomias da Madeira e dos Açores assume um papel de destaque. Estas regiões, mais do que simples territórios ultraperiféricos, são vistas pelo partido como pilares essenciais da afirmação da portugalidade no Atlântico, assumindo, também, uma função determinante na revitalização da dinâmica sociocultural e económica do país, incluindo no sector primário, nos serviços e no turismo, que se apresentam como verdadeiros motores de crescimento e de desenvolvimento, garantindo uma ligação vital entre o passado, o presente e o futuro de uma nação que se projecta para além do continente europeu.

A relevância que o CHEGA confere às autonomias tem sido inequivocamente demonstrada ao longo da presente legislatura e está patente no protagonismo que o próprio partido tem assumido em debates fundamentais para a vida das regiões autónomas. Entre essas questões avultam a defesa intransigente das ligações marítimas entre o continente e as ilhas, o desenvolvimento de um modelo de subsidiariedade aérea que seja equilibrado, eficiente e socialmente justo, a dignificação do sector das pescas e da agricultura e a denúncia robusta e intransigente da corrupção, do amiguismo, da arrogância e do compadrio que têm minado a gestão política das autonomias. Tais acções evidenciam o compromisso permanente do CHEGA em assegurar o progresso, a sustentabilidade e a afirmação das regiões autónomas enquanto actores centrais no contexto nacional, mas também detentoras de uma identidade própria e de interesses específicos, que emanam do seu percurso sociopolítico.

No novo ano e para o futuro, é claro e certo que o CHEGA nunca abdicará da sua identidade autonomista, nem do seu papel como baluarte do respeito nacional pelas idiossincrasias das autonomias atlânticas, o qual traduz-se num combate resoluto contra todas as tentativas de reduzir os madeirenses e açorianos à condição de serventes de governos regionais que tratam os arquipélagos como sua propriedade privada, de partidos alapados ao poder e das elites económicas que deles dependem e que, com eles, fomentam redes vertiginosas de amiguismo e corrupção. Com a sua vigilância, dedicação e intervenção, o CHEGA lutará sempre para que tais práticas vejam o seu fim, renovando, dessa forma, a promessa de dignificar e fortalecer as autonomias, promovendo um Portugal unido e respeitador das suas diferenças.

Artigos do mesmo autor

A história do nosso país revela que, no passado, a incompetência política e o desrespeito pelas populações mantiveram-se até estar ultrapassado o ponto de ruptura. Veio, então, a guerra e a desordem pública porque a reacção dos povos ou do exército já não encontrava estruturas que permitissem evitar a brutalidade e o caos. Em pleno […]

O CHEGA é, por definição, um partido dirigido para o Povo, e, a cada dia que passa, uma organização eminentemente popular, de natureza interclassista e cuja acção é orientada pela defesa intransigente do Interesse Nacional. Situado numa linha reformista, o partido tem afirmado o seu desejo de transformar a nossa sociedade em harmonia com o […]

A constatação mais evidente do que se tem vindo a passar no país nos últimos anos é de que nos falta o que Miguel Torga outrora definiu como “o romantismo cívico da agressão”. Efectivamente, acordamos indignados com a vida que temos, passamos grande parte do dia a protestar contra o estado lamentável em que o […]