Os miseráveis

O espetáculo a que se assistiu no parlamento esta semana, colocou a nu o escol que domina atualmente o PSD. Representam o que de pior a política tem, um bando de caciques que sanearam bons quadros em troca de uma ideia de subserviência a Montenegro e ao seu cacique mor, Hugo Soares. Em suma, só os posso apelidar de ‘os miseráveis’, ao jeito de Victor Hugo. Para além de miseráveis caciques, são traidores da direita, quer dizer, a social-democracia só em Portugal é considerada direita, pois a verdadeira direita é o CHEGA. A estratégia de Montenegro do “não é não”, visou à boa maneira chico-esperta (de um bom galopim) de tentar usar as causas do CHEGA para roubar eleitorado. Mas a cópia é sempre pior que o original, e embora tenham dado alguns passos na questão da imigração e das forças de segurança, falta-lhes a coragem de fazerem as verdadeiras mudanças que o país precisa. Primeiro nas forças de segurança deram migalhas como tantas vezes o nosso líder parlamentar, Pedro Pinto, disse na atual legislatura, como na questão da imigração, o que deviam estar a fazer era deportar todos os ilegais, em vez de os manter em território nacional. Portugal, depois de 8 anos de degradação da administração pública, com uma política de power point e de ilusionismo, perdeu uma oportunidade. Perdeu porque um só culpado, não soube unir a direita num projeto comum de crescimento e de dignificação da nossa Nação. Trocou o interesse de Portugal e dos portugueses, por um projeto pessoal de poder, para continuar a distribuir tachos e tachinhos pelos seus laranjinhas e centristas. Mais uma vez o Povo, o princípio e o fim de toda a democracia, ficou à margem. Foi mais uma esperança frustrada, como se tem verificado entre Governos PS e PSD nos últimos 50 anos. Em tempos o radical CDS era a voz da consciência do PSD, mas aburguesaram-se e perderam o norte. Hoje só o CHEGA marca a diferença e garante a capacidade transformadora que o país precisa. André Ventura é o único que poderá vencer os miseráveis da esquerda e da direita transvertida.

Editoriais do mesmo Autor

Para alguém como eu que cresceu a ouvir as histórias da África portuguesa, contadas por espoliados do ultramar português, a quem na metrópole apelidaram com o termo pejorativo de ‘retornados’, cresci a ouvir as histórias da vida em África, das picadas, das fazendas, da vida citadina em Luanda ou em Lourenço Marques, mas também os […]

A degradação que a Europa sofre há várias décadas tem diferentes níveis e é bem visível em diferentes áreas e setores, nomeadamente na classe política. Após anos de bajulação a Putin, sobretudo devido ao gás, entre alemães, franceses, ingleses, inclusive o Presidente da Gasprom, foi apenas um ex-chanceler social-democrata alemão (Gerhard Schröder) que se demitiu […]

Depois de um primeiro-ministro ilusionista, que em oito anos destruiu a administração pública, matou as nossas forças armadas, as nossas forças de segurança, o nosso tecido produtivo, com a velha fórmula socialista, viciada em impostos, que dá com uma mão e retira com as duas. Eis que agora, quando o povo deu uma larga maioria […]

No dia 10 de março de 2024, os portugueses deram um sinal claro: por um lado deram uma derrota ao PS, por outro deram uma esmagadora maioria aos partidos de direita, sem, no entanto, dar uma maioria a um só partido. Os derrotados dessa noite foram toda a esquerda (PS, PCP e Bloco), mas também […]

Todos nos lembramos da recente campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas. Um dos temas que marcou a campanha foi o superavit, que o PS apregoou como algo único da democracia portuguesa, provando o novo pergaminho socialista das contas certas, mas todos sabemos a que custo. Do lado de Montenegro, foi o prometer baixar impostos, […]