CHEGA avança com pedido para constituição de inquérito parlamentar

O CHEGA vai avançar com o pedido para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, anunciou hoje o presidente do partido.

© Folha Nacional

“Tomei a decisão de pedir aos serviços técnicos do partido que avançassem com um pedido de comissão de inquérito parlamentar ao caso das gémeas”, afirmou André Ventura, numa declaração aos jornalistas na Assembleia da República.

O líder do CHEGA justificou a decisão por entender que “é importante que haja escrutínio, independentemente dos decisores políticos envolvidos” e porque “este caso implicou para os contribuintes um custo de vários milhões de euros”.

O CHEGA decidiu avançar com este pedido no dia em que foi conhecido o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), que concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital Santa Maria com um medicamento de milhões de euros foi ilegal.

Além deste caso, o CHEGA quer que esta comissão de inquérito apure também “se há casos parecidos em Portugal noutras zonas do país, noutras áreas, que têm custado milhões aos cofres dos contribuintes”.

André Ventura indicou que vai contactar as bancadas do PS e do PSD para tentar que estes partidos apoiem a sua proposta, dizendo esperar um consenso sobre esta matéria.

Caso não seja possível e a proposta seja rejeitada em plenário, o presidente do Chega indicou que vai avançar com uma comissão potestativa, de caráter obrigatório.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA foi recebido em Braga com um novo protesto de elementos da comunidade cigana, cerca de 20 pessoas que cuspiram e acusaram André Ventura e os elementos do partido de serem "fascistas e racistas".
O presidente do CHEGA fez hoje um apelo direto ao voto e pediu aos eleitores que não fiquem em casa no dia 18 de maio, afirmando que o partido tem “uma oportunidade histórica” de vencer as eleições legislativas.
Um grupo de pessoas de etnia cigana acusou hoje o líder do CHEGA de ser racista, com André Ventura a responder que "têm de trabalhar" e "cumprir regras".
André Ventura foi dos primeiros políticos a comentar nas redes sociais o "apagão" elétrico de 28 de abril e as suas publicações atingiram mais de 940 mil visualizações.
Investigadores do MediaLab do ISCTE consideram que a “ausência de comunicação institucional eficaz” por parte do Governo contribuiu para a especulação e para a difusão de desinformação relativamente às causas do apagão.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Governo deveria ter começado a negociar mais cedo com os sindicatos que representam os trabalhadores do setor ferroviário, podendo evitar a greve.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lamentou hoje o ataque contra um agente da PSP num centro de apoio da AIMA, em Lisboa, que classificou como "violento e cobarde", e pediu "respeito pela autoridade".
O líder do CHEGA voltou hoje a defender a descida do IRC, imposto que quer com uma taxa de 15% até ao final da legislatura, e acusou o Governo de não dar confiança à economia.
André Ventura afirmou, esta segunda-feira, que “é tempo de deixar de ter políticos a priorizar imigrantes”, em detrimento dos jovens, no acesso à habitação.
O líder do CHEGA desvalorizou hoje a entrada na campanha dos antigos governantes e líderes do PSD Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, considerando que representam o passado e que "Portugal precisa de futuro".