Festival Jazz da Batalha começa sexta-feira

A primeira edição do Festival Jazz da Batalha arranca na sexta-feira, com uma programação que leva música às quatro freguesias daquele concelho do distrito de Leiria durante o mês de setembro.

© Facebook de Luísa Sobral

O festival arranca com concerto de Pedro Nobre Quarteto no centro da Golpilheira.

A 13 de setembro, Cláudia Franco e Filipe Duarte apresentam-se no Reguengo do Fetal, enquanto o quinteto de Kyle Green, guitarrista norte-americano residente em Portugal, atua em São Mamede no dia 20 de setembro.

A fechar, a Orquestra Jazz de Leiria convida Luísa Sobral para um espetáculo especial na Batalha, na praça Mouzinho de Albuquerque, junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no dia 27 de setembro.

Segundo o diretor artístico, César Cardoso, a sugestão de estender o festival às várias freguesias do concelho foi do próprio presidente da Câmara Municipal da Batalha, Raul Castro.

“Ele deu a ideia e vai ser interessante: vão ser concertos gratuitos, ao ar livre, em cada uma das quatro freguesias, sempre em sítios acolhedores. É uma boa forma de levar o jazz às pessoas”, referiu à agência Lusa.

César Cardoso, que é também saxofonista e que vai tocar no festival, integrado no coletivo liderado por Kyle Green, acredita que o formato vai atrair visitantes a outros pontos do concelho, para além da vila que tem como principal atração o mosteiro.

“É uma ideia interessante para descentralizar e uma forma boa de levar as pessoas a conhecer outros sítios do concelho da Batalha”.

O diretor artístico dirigirá ainda o espetáculo final do festival, à frente da Orquestra Jazz de Leiria (OJL), que contará com a cantora Luísa Sobral como convidada especial.

“Já tocámos com a Luísa há mais de dez anos. Quando gravámos o disco [“Dez”, de 2021], fizemos dois temas novos, porque ela não se identificava tanto com os antigos. Este concerto vai ser com esses temas, mais outros novos que vamos tocar e alguns temas de jazz, da Ella Fitzgerald, que tocámos na altura com ela em Leiria”, concluiu César Cardoso.

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