MANIPULA(N)AÇÃO

Somente quando se compreende o problema é que se consegue encontrar a solução. Infelizmente os problemas dos portugueses não são compreendidos pela classe política e ano após ano, governos após governos as soluções não aparecem e muito pelo contrário, aumentam os problemas e amputam o caminho para o bem-estar da sociedade.

Podemos observar o grau de manipulação de massas, nas questões como a ideologia de género ou a agenda 2030, onde pouco a pouco querem impor uma abordagem mundial e geral para problemas específicos e particulares. Da mesma forma como uma rã mantida dentro de um tacho ao lume se vai adaptando à temperatura e finalmente morre cozida, também a manipulação global, apresenta-se com este tipo de doses homeopáticas de inclusão e aceitação, para prepararem o terreno que pretendem para imporem a sua abordagem final.

O povo é encaminhado para zonas de conforto com base numa educação medíocre, através de instrumentos sociais, criando um sistema que impeça o pensamento sustentado em conhecimento fidedigno. A instrumentalização de gerações, está em marcha e dificilmente teremos como impedir que se agigante. 

Descaracterizar quem somos e a nossa essência, permitirá que os graus de manipulação sejam aumentados. Deixando de se evidenciar que somos uma sociedade una e antiga, com base cristã, facilmente deixaremos que certas e determinadas influências se instalem e possibilitem a aculturação e desmembramento social. 

Existem pilares da nossa sociedade que estão em decadência acelerada, seja na educação, na justiça ou na saúde. São problemas que por falta de compreensão, enfrentam interesses que cativam o bem maior, reduzindo os interesses de muitos ao benefício de poucos. Enquanto se entretém o povo com assuntos de interesse momentâneo, as questões de fundo continuam a ser adiadas e submetidas ao jugo de quem sabe aproveitar-se desta entropia intelectual em que o poder político assenta. 

Vislumbrar uma sociedade que se sustente a ela própria, combinando o bem-estar comum com uma contribuição justa e necessária, parece ser idílico. Cuidar das gentes da nossa terra, antecipar rotas do futuro, criar alicerces para o amanhã, pugnar por uma justiça eficaz, são obra do demo. Triste a nossa sina, sermos guiados por gente que, não se dá conta que a sociedade se constrói todos os dias e se ajoelha aos mandatos eleitorais, que se deixa manipular por interesses menores e se abstém de cuidar do próximo. 

A esperança numa nova aurora não se perdeu, mas sem o despertar da maioria, será difícil, senão mesmo impossível. É fundamental que lutemos por um Portugal independente dos interesses instalados e que saibamos dizer CHEGA a tudo o que nos prejudica. 

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