O CHEGA, O REGULAR DOS SALÁRIOS DOS DEPUTADOS, AS TARJAS E OS COMENTADORES

A SIC continua na sua vergonhosa campanha de desinformação, no mais rasca e vil jornalismo, julgando que, tal como faziam os comunistas, repetir à exaustão os seus ataques ao CHEGA, o povo acabaria mais tarde ou mais cedo, por acreditar nas patranhas ridículas, nos raciocínios viciados e no teimar da má-língua que é paga a peso de ouro a ditos jornalistas que não têm onde cair mortos, se me é permitida a expressão.

Hoje, sucedem-se sem cessar caras novas, todas elas ressabiadas, espumando raiva e impropérios sempre que do CHEGA queiram dar notícia. É assim há muito e a SIC, tal como outras televisões e desde a altura em que, de mão estendida à sombra do covid 19, receberam milhões do estado. Fica-me até a ideia, quase certeza de que, à sombra doutros covides e às escondidas dos portugueses, continuaram a receber umas “lecas valentes” à condição. Isto é, de falarem sempre mal do CHEGA, claro. E contratualmente penalizados se, numa qualquer ocasião, por estúpido deslize, disserem bem dos que discordam deste sistema montado há meio século e a quem só sabem chamar de populistas, de sem ideias, de falta de quadros e de não sei mais quê.

O povo a quem tudo tiram e a quem tudo negam, não é tão estúpido como parece aos olhos desta vil gentalha e mesmo ajoelhando quando passa a procissão, como dizia Torga, também pensa e sente quando o tentam enganar. E daí, digo eu, o crescimento permanente do CHEGA perante os constantes insultos de jornalistas contratados para dele dizerem o que Maomé não diz do toucinho, e a perda de audiências de uma estação televisiva como a SIC sempre com enormes dificuldades económicas, porque teima, entre outras coisas, em distorcer a verdade.

Quem paga tudo isto? Quem paga os desmandos e as talas que teimam em nos pôr, como às mulas, ao lado nos nossos olhos para que só vejamos em frente? Alguém há de pagar como diria a minha prima Georgina, batendo e apontando para o peito já dorido.

Hoje, dia 29 de novembro, na SIC Notícias, lá estava o Vítor Matos a falar sobre as tarjas que Ventura mandou colocar nas varandas da Assembleia, dizendo que era proibido fazer propaganda na sede dos órgãos de soberania e que o CHEGA é incoerente, entre outras acusações. Não o vi com essas preocupações aquando do hastear do trapo LGBTI + qualquer coisa ao lado da Bandeira Nacional no frontispício da chamada casa da democracia. E quanto a incoerência é bom que se lembre das suas sinuosas e convenientes atitudes quando se sabuja às posições das alternantes formas dos sucessivos governos. AÍ a incoerência do Vitinho, se é que a encontra no partido da sua simpatia, tem, na realidade, muito que se lhe diga.

Depois seguiu-se um tal de Diogo Teixeira Pereira, adepto de Aguiar Branco e de Pedro Delgado Alves, que condenou os penduricalhos em causa, terminando com a teoria segundo a qual, o CHEGA trata os bombeiros dos quais se está sempre a lembrar, como empregados de limpeza.

À parte do pensamento deste jornalista acerca dos empregados de limpeza, e que não deve ser grande coisa, Ventura, como ele bem sabe, para além de tratar os bombeiros com respeito e consideração, não os chamou para coisa alguma, muito menos se lembrou deles como este dito jornalista, que tratou os empregados de limpeza como seres desprezíveis. Mas adiante.

O Vitinho, para não ficar calado e referindo-se ao regular dos vencimentos ao dependuro nas janelas, diz que o aumento de 5% para os deputados faz todo o sentido, esquecendo-se que na realidade, o que faria sentido era ao menos, aguardar essa reposição para outra altura, face aos ridículos aumentos agora propostos e também aprovados para os cidadãos reformados e outros que trabalham sem sequer poderem sonhar com ordenados decentes ou tais aumentos.

Pendurar tarjas nas janelas do parlamento, tarjas essas que gente tão sensível e séria como certos parlamentares que as consideram actos de vandalismo, má criação e desrespeito, não são mais do que a verdade exposta em todo o seu fulgor e clareza.

São por ventura mentira as mensagens expostas? São vândalos os seus autores? Vândalos são aqueles que autorizados pela passividade destes mesmos parlamentares, pintam e degradam estátuas, escrevem vis mensagens no monumento das descobertas, decapitam estátuas e cobrem de tinta sítios públicos importantes, permanecendo à solta pela clemente atitude dos mesmos que se ofendem, agora, com estas tarjas.

Mas não se ofendem com outras atitudes, outros desmandos, múltiplas ofensas e vis acusações ao CHEGA, aos seus militantes, aos seus simpatizantes e aos votos das urnas numa democracia canhota de inclinação evidente.

Os símbolos nacionais que dizem ofendidos, são afinal os portugueses, cujo nível salarial os devia envergonhar, mas não envergonha. São também os gastos com comentadores como estes Diogos e Vitores que quotidiana e vergonhosamente enchem os ouvidos dos lusitanos com o que lhes vai na cabeça, tentando enganar os incautos com a propaganda que lhes impõem.

Mas não enganam.

E é o estado da nação que está como está e que curiosa e irresponsavelmente, vai ofendendo os portugueses, mas nunca enganando quem está farto de hipocrisia.

Ou ainda há gente diferente desta que falei, que pense estar no bom caminho?

Artigos do mesmo autor

Cada um tem a sua ideia ou noção sobre a data mais importante que passou em Portugal no último século. Hoje, 49 anos depois, os historiadores e aqueles que buscam a verdade do passado debatem-se com um problema. Na realidade, o que aconteceu? Porque ou recebem informação dos mais antigos que viveram aquela importante data […]

Embalando o inocente povo em conversas moles, do tipo “vasos de guerra e aviões portugueses acompanham petroleiros ou qualquer navio de guerra russo que passa dentro ou nas portuguesas águas”, o povo continua a ser enganado pelos que, de uma maneira politicamente correta, acham que devem encaminhar o pensamento dos que seriam obrigados a tratar […]

É conhecida a teimosia desse querido animal de 4 patas, mas mais reconhecida ainda é a hipocrisia e o cinismo do ser humano ao obrigar esse generoso animal a trabalhos, a esforços e até a comparações bem para além das possibilidades físicas e mentais. Já em 2014, José António Saraiva, num artigo de opinião, contava […]

A TAP Air Portugal Há duas maneiras de analisar a importância da TAP num país como o nosso. Deixando as explicações e as justificações para os especialistas, para os políticos intervenientes e para os comentadores e os seus tró-la-rós, vou tentar explicar e até certo ponto “justificar” a atração dos políticos, os verdadeiros atores do […]

O homem que pretendo homenagear chama-se Fausto Bordalo Dias, meu contemporâneo, mas de quem nunca me aproximei só porque me lembrava das suas companhias como Zeca Afonso ou Adriano Correia de Oliveira. Sem nada de pessoal contra os mesmos estávamos na realidade em campos opostos e na altura em que cantavam canções de protesto o […]