Já alguma vez se interrogaram sobre as premonições relativamente às alterações climáticas ao longo dos anos e que nunca se materializaram?
É uma fascinante viagem quando olhamos para trás e vemos o que acreditamos ser o fim do nosso mundo.
Voltemos o relógio aos anos 60, onde a premonição foi de que esgotaríamos as reservas de petróleo no prazo de 10 anos. Um medo que veio como um terramoto e criou fissuras por todo o mundo, levando governos a impor novas taxas e impostos para, supostamente, financiar fontes alternativas de energia e assim poder salvar o que ainda restava de reservas de petróleo e claro, o planeta.
Ao dia de hoje verificamos que as reservas de petróleo se repõem ciclicamente e, claramente, esta previsão alarmante não se concretizou.
Nos anos 70 a versão apocalíptica era de que estávamos perante uma nova idade do gelo que chegaria num curto período de 10 anos. Mais uma vez o botão do pânico foi acionado e os impostos foram aumentando para financiar a investigação cientifica e a procura de soluções para esta gélida premonição, contudo, a terrível idade do gelo nunca chegou, mas os respectivos impostos solidificaram em icebergue.
Passando aos anos 80 o alarme vinha com chuvas ácidas que iriam destruir toda a produção agrícola mundial em 10 anos. Qual foi a solução proposta para fazer face a mais esta terrível situação? Claro, mais impostos para combater esta ameaça ambiental. Contudo, 10 anos mais tarde a produção agrícola mantinha-se e a previsão de chuvas ácidas estava já distante da memória.
Em 1990 o tema da moda foi o buraco na camada de ozono que estaria a aumentar rapidamente, esta seria destruída em 10 anos e todos morreríamos de cancro da pele. A solução encontrada? Impostos, mas desta vez os certos para combater esta ameaça.
E aqui estamos nós, décadas mais tarde e embora a camada de ozono tenha tido os seus problemas está longe de ser destruída.
Nos anos 2000 a previsão foi de que as calotes polares iriam derreter em 10 anos, mas se aumentássemos um pouco mais os impostos poderíamos combater este desastre anunciado. Olhando hoje para trás verificamos que embora sejam evidentes as alterações nas calotas polares o ritmo a que se vem reduzindo é infimamente inferior ao previsto e, em alguns casos, têm mesmo aumentado.
E agora que chegamos a 2024 somos alertados para o perigo do CO2, dos pums das vaquinhas e do seu impacto nas alterações climáticas, mas nada temam pois com um pacote de novos impostos vamos com certeza solucionar mais esta verdade inquestionável.
Vejamos, pois, qual é o denominador comum perante o qual temos sido expostos?
Todas as últimas 5 décadas somos confrontados com a previsão de uma catástrofe que nada mais faz do que provocar medo e consternação por todo o mundo e, curiosamente, todas falham categoricamente a previsão.
O que nunca falha por outro lado são os impostos que acompanharam cada uma das premonições. Eles chegam, sobem e ficam.
Resumindo e concluindo todas as premonições ambientais tem sido parte da nossa história por mais de 50 anos, cada década traz uma nova, um novo medo mas como podemos verificar elas tendem a teimosamente nunca se materializar, contudo, todos os impostos que vieram acoplados são reais, pesam sobre todos e tem impacto sobre o futuro de todos.
É fundamental despertar, questionar e compreender a realidade por detrás destas premonições e os seus impostos subsequentes.
E, como se diz na sabedoria popular: a História repete-se!