Ainda sobre a guerra na Ucrânia… mais uma vez dá jeito poder dizer mal de Trump! Deste modo, ninguém olha para a (ir)responsabilidade dos líderes europeus, que ainda há pouco tempo compravam gás e petróleo à Rússia (e continuam a fazê-lo a preços mais elevados, através de intermediários), fechavam centrais nucleares e a carvão, debatiam agendas woke e energias verdes.
Enquanto isso, compravam e continuam a comprar tudo e mais alguma coisa à China, que não só cumpre de forma escrupulosa o Acordo de Paris, como é claramente um exemplo planetário do respeito pelos direitos humanos. Tanta hipocrisia.
Agora que a coisa está a correr mal, chamam pelo paizinho. E quando o paizinho diz “meu filho, já és maior de idade e tens de ser responsável pela tua vida, pela tua casa, subsistência e existência”, pasmem-se, afinal o paizinho é mau e ficamos a chorar!
Às vezes é preciso um banho de realidade para abrirmos os olhos. É assim que crescemos, amadurecemos e tornamo-nos homens e mulheres.
Só lamento os ucranianos terem uns irmãos assim…
Dizem depois que os nossos líderes democraticamente eleitos vão saber lidar com a situação! Não me lembro de ter elegido a Ursula von der Leyen e a sua trupe. Quem os elege são os lobbies, não o povo.
E “democracia”? Nas democracias não se condiciona a liberdade de expressão nem a possibilidade de confronto entre correntes de opinião. Salvaguardam-se os espaços de contenda de ideias e realizam-se referendos, como no caso da Suíça. Em suma, dá-se a voz ao Povo.
A nossa democracia só nos dá contas para pagar, mordaças para nos obrigar ao silêncio, e agora, pelos vistos, passará a exigir também o nosso sangue.
Legado precioso da Antiguidade clássica, a dialética é hoje, para muitos, um incómodo que não se pode suportar. O enorme trabalho de Hegel sobre a tese, antítese e síntese há muito que foi descartado e jaz também no caixote do lixo da história. Segundo eles, os suprassumos, porque põe em causa a “democracia”!
Felizmente estamos a chegar a um novo Renascimento. Antes disso, no entanto, ainda iremos bater bem no fundo.
Júlio César dizia que as guerras são feitas de velhos a falar e jovens a morrer. Não andará muito longe disso.
O povo europeu vai pagar muito caro a irresponsabilidade dos seus líderes, que durante décadas só nos trouxeram decadência. Miséria e sangue estão a caminho.
Só espero estar enganado…