Japão vai presidir a reunião de ministros das Finanças do G7

©g7germany

O Japão anunciou hoje que vai presidir a uma reunião de ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G7 em Washington quarta-feira e quinta-feira, para discutir o mercado financeiro, inflação e crise na Ucrânia.

“Os temas da reunião vão ser o movimento do mercado global, a situação financeira internacional, o reforço da cadeia de abastecimento e o apoio à Ucrânia”, disse o ministro das Finanças japonês, Shunichi Suzuki, numa conferência de imprensa, na qual também sublinhou a importância de uma “estreita cooperação internacional”.

Espera-se que o G7, que inclui o Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Japão, concorde em continuar o apoio financeiro à Ucrânia, além de impor novas sanções contra a Rússia.

Antes da viagem, o ministro das Finanças japonês também destacou o problema da dívida dos países em desenvolvimento como outro dos principais tópicos da reunião, acrescentando que pretende “explicar os esforços do Japão para promover a cooperação internacional”.

A reunião dos líderes financeiros do G7 tem lugar à margem das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial e coincide com a presidência rotativa do grupo por parte do Japão.

Os líderes do G7 vão reunir-se entre 19 a 21 de maio em Hiroshima, a primeira cidade na história a ser atacada com uma bomba atómica, sendo esperada “uma forte mensagem antinuclear”.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse em janeiro que um dos principais assuntos na agenda desta reunião de líderes será conseguir um mundo sem armas nucleares, bem como lidar com a invasão russa da Ucrânia.

Últimas de Política Internacional

O Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou hoje o projeto de lei do Presidente Donald Trump, apelidado de "Big Beautiful Bill", sobre as grandes reduções fiscais e cortes na despesa, por uma margem mínima de votos.
O serviço de segurança interna de Israel, Shin Bet, anunciou hoje que desmantelou uma rede do grupo islamita palestiniano Hamas em Hebron, na Cisjordânia ocupada, numa operação conjunta com o Exército e a polícia.
O Governo norte-americano anunciou hoje que vai cortar o financiamento federal para Organizações Não Governamentais (ONG) envolvidas em distúrbios, independentemente do resultado de uma resolução a aprovar no Congresso sobre este assunto.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte, previu hoje "decisões históricas e transformadoras" na cimeira de Haia para alocar 5% do PIB à defesa, visando compensar o "esforço desproporcional" dos Estados Unidos.
O presidente ucraniano deverá pedir mais sanções de Washington contra Moscovo e a aquisição de armamento dos EUA. A reunião deverá começar pelas 13h00 locais (12h00 em Lisboa).
O preço do barril de petróleo Brent para entrega em agosto caiu hoje mais de 5% no mercado de futuros de Londres, depois de Israel ter aceitado o cessar-fogo com o Irão proposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu hoje aos aliados europeus que "não se preocupem tanto" com os Estados Unidos da América e se foquem em aumentar o seu investimento em Defesa.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da União Europeia (UE) discutem hoje os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia e a escalada do conflito entre Israel e o Irão, após os bombardeamentos norte-americanos contra várias instalações nucleares iranianas.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.
O Parlamento Europeu (PE) defende a aplicação do plano de ação europeu para as redes elétricas, visando modernizá-las e aumentar a capacidade de transporte, para evitar novos ‘apagões’.