Deixai-os governar

Caminhamos a passos largos para a ingovernabilidade nacional. Sistema Nacional de Saúde que não oferece qualquer tipo de garantias de que se tivermos um qualquer tipo de problema que o mesmo terá tratamento atempado. O nosso ensino que é para a esquerda um desígnio nacional tem-se deteriorando ano após ano. Mês após mês. Casos e casinhos assolam a governação e ninguém de revolta. Temos uma classe na educação totalmente desmotivada, sem qualquer esperança no futuro e até mesmo despreparada para os tempos que aí vêm. E que tempos são esses? Tempos de prosperidade porque como dizem todos os livros de Economia “as crises são cíclicas”. Tudo o

que desce tende, um dia, a voltar a subir.

E vamos subir, vamos recuperar e vamos prosperar. E quando esses tempos vierem devemos estar preparados. O nosso ensino público e privado deve “deitar cá para fora” os mais bem preparados estudantes do mercado europeu. Sejam eles portugueses, ou não portugueses que escolheram o nosso país para trabalhar, prosperar e criar família. A concorrência é tremenda “lá fora” e nós ombreamos com os melhores. Prosperar é a palavra. Deixemo-nos de desculpas, de pieguices. Deixemo-nos de conversas e meias conversas. Estamos, neste momento, no fundo. Batemos no fundo. Não vejo de outra forma. Tão fundo que o primeiro-ministro de Portugal já só pensa em se livrar de nós. Portugal já não interessa para ele. Está gasto e usado. Costa faz tudo para ser demitido pois nem a coragem tem para se ir embora. Ele sabe que ficar cá já não lhe vai dar a ganhar nada, mas só problemas. Os jovens turcos (ou lá o que de bom este epíteto traga) estão já a gladiar-se pelos espojos de guerra do seu “grande-pequeno líder”. Portugal para ele já não tem nada para oferecer ou para ele fingir que muda, mas, no fundo, para que possa destruir com o seu tão

característico “estatismo”, “amiguismo” e “estigmatismo”.

Este filho de pai profundamente comunista destruiu a nossa confiança, destruiu o nosso amor próprio, destruiu o que de mais sagrado tínhamos como nosso, a nossa identidade. Somos um povo de gente ignorante, impreparada e buçal, aos olhos da Europa. Somo ainda o povo que gasta todo o seu dinheiro em “bebida e mulheres”, como disse o ministro holandês. Somos um povo que ainda se revê nas atitudes lamentáveis de alguns desportistas nacionais e não quer saber do

trabalho incansável das nossas empresas e empresários, lá fora.

Falo também da Saúde e do Ensino, mas poderia acrescentar a Justiça, os serviços ao cidadão, a precariedade, os baixos salários, a vergonha e a fome

que grassam neste país. Já não dá para esconder, apesar de ser proibido falar sobre este tema nos bodos e lugares da moda da esquerda caviar.
Enfim, olho hoje à minha volta e não encontro algo que possamos dizer com toda a certeza “isto sim, está a correr bem e é motivo de orgulho nacional”.

Este Portugal de hoje, é triste, muito pobre e a sentir-se totalmente abandonado pelos seus governantes. O povo está desesperado.

Venho a Portugal com frequência. Nessas viagens de regresso faço sempre um mini-estudo de opinião e tento sentir o pulso das gentes, do meu povo. Invariavelmente converso com o taxista que apanho no aeroporto, as minhas porteiras, os vizinhos, o dono do restaurante, a senhora do supermercado, os

meus clientes, os meus parceiros e, em todos eles, há algum em comum nos seus olhares: uma profunda tristeza e uma tremenda sensação de desamparo.

É desolador. É triste, muito triste. Contam-me casos de vizinhas de certa idade que morrem de fome nas suas casas. Sim, de fome. FOME. Repito e berro o nome exato do que se passa em Portugal: Há gente a morrer à fome dentro das suas próprias casas. Há, porque vi por diversas vezes, jovens a pedir-me algo para comer. Não era dinheiro, era algo para comer. Dizem-me que já não têm nem um pão seco para umas sopas pois o pão disparou o preço, mesmo depois do IVA zero, e que a água foi cortada. Não queria acreditar. Não posso acreditar. Isto é mau demais. Na semana que fico em Portugal observo todas as noites grupos de pessoas à volta dos caixotes de lixo, na minha rua. Vi uma criança também, e chorei. Sou pai e aquela imagem foi muito dura. Desci com as moedas

de euro que retirei do mealheiro do meu filho mais velho, mas, mal me viram, fugiram. Ficaram os idosos que aceitaram, de bom grado, as moedas pois estes já se despediram da dignidade e da vergonha há muito tempo… Aqui faço o meu papel de profundamente católico. Ajudo.

Aquilo pelo qual acho que me devo pautar é de dar esperança, passar uma onda de otimismo e positivismo. Tentar provar que tudo o que desce também sobe e com a ajuda de Deus e das pessoas de bem como o nosso Presidente André Ventura e sua equipa chegaremos lá. Estes são já uma “lufada de ar fresco” que todos os dias confronta no Parlamento uma força de destruidora de “mandantes do diabo” que não se preocupam com mais nada senão com o seu umbigo e com o que vão “sacar ao país”.

Deixai-os andar. Deixai-os continuar a governar. Afinal têm a legitimamente da maioria e isso ninguém pode negar. Deixai-os mostrar o quanto (não) valem, o que (não) têm para mostrar ao país e especialmente o quanto querem continuar a sacar ao país e fugir. Se há maior exemplo para o tipo de postura da esquerda e desta maioria basta relembrar a outra maioria e o que ela ofereceu a Portugal: Bancarrota e Corruptos.

Para quem ainda tem dúvidas do que a esquerda, tão ufana a recordar “abril”, pretende para o país basta lhes lançar um nome: Sócrates. Não refiro aqui, ao tema corrupção pois esse ainda está em julgamento e qualquer arguido é inocente até prova, em tribunal, do seu contrário. Refiro-me ao método socialista, ao seu “modus operandi”, às suas jogadas e jogatanas, aos seus compadrios, ao seu amiguismo, ao seu nepotismo e despesismo, às suas Fundações e Institutos sem fim etc. etc.

Isso sim é o socialismo e se as pessoas mais sensatas e moderadas deste país não o quiserem ver então…deixai-os continuar a (des)governar e o pouco que ainda têm, irá acabar-se rapidamente.

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