Demolidor. Não ficou pedra sobre pedra do edifício socialista. Seu líder, governo e ministros foram tratados como um cadáver em estado avançado de putrefação política sem retorno. Arrasador, pode ser mais um dos vários adjetivos a qualificarem as palavras definidoras deste governo. Em várias frases Cavaco, foi delapidando as várias pedras da calçada política.
Começando pela preocupação com o futuro, mas admirando o trabalho dos autarcas presentes, conta com estes na luta contra o socialismo. Uma manta de retalhos, com sete anos de socialismo que nos deixam a mágoa do desenvolvimento aparente, de sermos ultrapassados por outros que ainda há poucos anos estavam piores que nós. Vivemos da emigração dos mais jovens e melhores qualificados que já não retornam ao país.
Desorientação do governo com a substituição de treze membros em apenas um ano. Degradação do SNS, Educação, TAP, sem esquecer até a falta de educação de alguns membros do governo. Iludir, anestesiar e esconder a situação pela central de propaganda. Aludindo ao pântano socialista de Guterres, à bancarrota de Sócrates e herança pesada que Costa deixa às gerações futuras. Benesses para comprar votos e não para um melhor futuro dos portugueses. Estado, enorme com impostos elevados e pequena taxa de poupança. Afirmando até que nem os serviços públicos é capaz de gerir, mas querendo meter- se na gestão da propriedade privada. Enfim, um primeiro-ministro sem autoridade, tendo-se aliado ao BE e PCP no empobrecimento do país. Governo onde abunda o populismo e a hipocrisia e em que o socialismo não passa de um slogan. Resposta: habituem-se.
Depois desta enumeração exaustiva e negativa das qualidades do “Governo”, vem a esperança no PSD. Alternativa única, Luís Montenegro contra o adversário PS e seu Governo. Apontando caminhos, não respondendo a provocações, apresentando soluções como tem feito. Não se deixa ir a reboque de moções de censura. Respeito pelos partidos na AR, sem pactuar com comportamentos fora da Social Democracia. Vergonhosos ataques a Passos Coelho. Não anunciar coligações antes das eleições. Deixando a convicção da vitória a 8 a 10 por cento do atual. Estando ao seu alcance a mudança política no horizonte consubstanciada na Social Democracia em liberdade, democracia e solidariedade, com iniciativa privada. Culminando com a frase completa e muito conhecida da escritora Sophia de Mello Breyner “vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”. Fica assim também implícito, este governo é um cadáver político, a esperança está no PSD de Montenegro e que nada impede que possa haver eleições antecipadas até por um rebate de consciência do próprio primeiro-ministro Costa. Não inferindo até qualquer impedimento de ordem política na resolução ou solução desta grave desgraça que o socialismo de Costa tem representado para o país e para os portugueses. Sem referir quaisquer linhas vermelhas no espectro político, mas sim políticas de empobrecimento e anti europeias que os partidos de esquerda tem representado na aliança com o PS. Não pelo que são mas pelas políticas inadequadas para o desenvolvimento nacional e criação de riqueza e responsabilidade na resolução dos graves problemas que este governo irresponsavelmente não tem resolvido. Esta machadada veio aparentemente na hora certa, contribuindo assim para a total descredibilização do primeiro ministro, governo e suas políticas. Perguntem aos portugueses, diretamente ou em eleições, como solução para a verdadeira resolução deste desastre a caminho do abismo.
Sem nunca o mencionar, mas e por omissão ficará em aberto o lugar e importância política nunca o mencionar, mas e por omissão ficará em aberto o lugar e importância política do CHEGA e da Iniciativa Liberal na construção ou colaboração, pós eleições antecipadas para a solução governativa, como solução de possíveis coligações. Já o diferencia do atual líder do PSD, que mantém a mesma postura, errada, segundo Cavaco por ausência de referência direta, a tal possibilidade.