“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. A história do Folha Nacional

© Folha Nacional

Contar a história do Folha Nacional é falar sobre uma vontade enorme de informar os leitores sem qualquer tipo de censura.

É também contar a história das peripécias, dos avanços e recuos, das horas sem dormir, das dificuldades, mas também, e especialmente, do sentimento de dever cumprido.

Mas comecemos pelo princípio. A ideia surgiu vários meses antes do lançamento do primeiro número, a 10 de junho.

Todas as notícias que líamos, víamos e ouvíamos não contavam os factos todos e tantos outros factos não eram sequer mencionados. Por falta de espaço nos jornais? Por falta de tempo nos telejornais ou nos noticiários da rádio? Não sabemos, mas também não é isso que importa.

O que realmente importa é mostrar aos leitores o trabalho que é feito pelo país nos vários setores que compõem a nossa sociedade.

Por isso, dissemos: vamos criar um jornal. A primeira fase – ter coragem para avançar com um projeto disruptivo – estava alcançada.

A esta fase seguiram-se as dúvidas: que nome vamos dar ao jornal? De que cor deve ser o logótipo? Quantas páginas terá? O que vamos escrever?

Durante meses preparámos tudo para que, a 10 de junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – estivesse disponível no nosso site a nossa primeira capa.

Sim, inicialmente lançámos apenas uma capa, mas rapidamente percebemos que tal não era suficiente e logo avançámos para uma edição em pdf, disponibilizada todos os sábados de manhã no nosso site, ao mesmo tempo que era enviada por email para os nossos subscritores.

E daí a lançarmos a nossa edição impressa foi um pulinho: cinco meses.

A 5 de novembro chegou às papelarias, tabacarias, postos de combustível e supermercados do continente e ilhas a primeira edição impressa do Folha Nacional. E que sucesso foi com milhares de exemplares vendidos.

O processo de encerramento do jornal foi bastante atribulado. Contávamos ter o jornal pronto às 20h para enviar para a gráfica, mas rapidamente chegaram as 22h, as 00h, as 02h e já eram quase 04h quando conseguimos finalizar tudo.

Foi difícil, mas quando saímos da redação tínhamos um sentimento de dever cumprido – e muita fome, pois não jantámos (valeram-nos os rebuçados que tínhamos connosco)! No caminho para casa ainda tentámos comer alguma coisa nalguma cadeia de fast-food, mas estavam todas fechadas!

No dia seguinte, as olheiras não deixavam esconder a hora a que nos tínhamos deitado, mas a alegria que trazíamos connosco era evidente nos nossos sorrisos.

O grande desafio que tínhamos em mãos tinha sido cumprido e com sucesso e o feedback que recebemos dos leitores compensou todo o esforço que aplicámos nesta missão.

A versão impressa começou por ser trimestral e, por isso, a 4 de fevereiro seguiu para venda a segunda edição. Desta vez, conseguimos cumprir com o horário que tínhamos estipulado para enviar para a gráfica.

Novamente, o sucesso do qual nos foi dado feedback pelas redes sociais deixou-nos orgulhosos e, por isso, começámos a pensar: “E se fizéssemos isto todas a semanas e de forma gratuita para os leitores?”

Ora, como dizia Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”.

Assim, desde 16 de fevereiro que o nosso jornal é distribuído gratuitamente, todas as sextas-feiras de manhã em várias zonas do país.

Atualmente, os leitores podem encontrar os nossos jornais nos distritos de Lisboa (Cais-do-Sodré, Campo Grande, Loures, Sintra, Odivelas, Oeiras, Vila Franca de Xira e Azambuja e, a partir da próxima semana, Lourinhã e Amadora), Setúbal, Braga, Porto (Campanhã), Viana do Castelo, Faro, Leiria, Madeira, França (Paris) e, também a partir da próxima semana, Viseu. Aveiro está também para breve.

Sim, o nosso objetivo é ter uma rede de distribuição gratuita em todo o país e, graças a si que nos acompanha e apoia o nosso trabalho, vamos conseguir.

Quando vir alguém com um colete amarelo a querer entregar-lhe um jornal já sabe: somos nós!

Últimas de Política Internacional

Um incêndio na zona mais sensível da COP30 lançou o caos na cimeira climática e forçou a retirada imediata de delegações, ministros e equipas técnicas, abalando o ambiente das negociações internacionais.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, afirmou hoje que Teerão não está a enriquecer urânio em nenhum local do país, após o ataque de Israel a instalações iranianas, em junho.
O Governo britânico vai reduzir a proteção concedida aos refugiados, que serão “obrigados a regressar ao seu país de origem logo que seja considerado seguro”, anunciou hoje o Ministério do Interior num comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje uma reformulação das empresas estatais de energia, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um escândalo de corrupção há vários dias.
A China vai proibir, temporariamente, a navegação em parte do Mar Amarelo, entre segunda e quarta-feira, para realizar exercícios militares, anunciou a Administração de Segurança Marítima (MSA).
A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).