CHEGA quer evitar violência na manifestação contra presença de Lula

© Folha Nacional

O líder do CHEGA indicou hoje que estão a ser tomadas medidas para evitar violência na manifestação contra a presença do Presidente brasileiro no parlamento e criticou outros protestos na zona, alertando que podem ser “um barril de pólvora”.

“Estamos a envolver centenas de pessoas, voluntários, e em contacto regular com as autoridades policiais e de informações para garantir que não haverá violência no decurso da manifestação, que serão identificados previamente todos os infiltrados que venham para provocar desacatos ou qualquer tentativa de agressão, ofensa ou violência contra as autoridades policiais ou políticas”, disse.

André Ventura afirmou que os voluntários estarão “espalhados por vários espaços da manifestação, em permanente gravação, para garantir que qualquer situação menos positiva possa ser depois identificada pelas autoridades e tratada devidamente”.

O líder do CHEGA referiu também que esta manhã realizou-se uma reunião na Câmara de Lisboa preparatória entre o município, o partido e a polícia.

“A nossa manifestação é política, que se quer fazer audível e fazer-se sentir no país e no mundo de forma clara, mas repudia qualquer forma de violência e desacatos que possam ser provocados”, disse.

Questionado se tem conhecimento de elementos do CHEGA que possam estar a incitar à violência nas redes sociais, Ventura referiu que “todos os elementos encontrados que possam representar qualquer incitamento à violência, contra a Assembleia da República, contras as forças policiais, contras jornalistas ou contra políticos” serão indicados “às autoridades de forma imediata”.

No entanto, Ventura não indicou quantas pessoas já foram identificadas: “Não tenho conhecimento, não sou eu que estou a tratar”.

O presidente do CHEGA criticou ainda a realização de outras manifestações na mesma zona.

“A Câmara de Lisboa decidiu, em cima dos riscos que já existiam, potenciar uma série de outros, e autorizar outras manifestações para um lugar que já estava previamente salvaguardado pelo CHEGA para essa manifestação”, afirmou, alertando que “a junção no mesmo local das milhares de pessoas que vêm protestar contra a presença do Presidente Lula, organizada pelo CHEGA, e de outras contramanifestações, é um barril de pólvora à volta do parlamento”.

André Ventura defendeu que “as autoridades camarárias deviam ter acautelado isso, porque tiveram o tempo e a forma de o poder fazer”.

O trânsito já foi cortado em algumas ruas junto à Assembleia da República e a PSP está a colocar gradeamento alto e estruturas de cimento, constatou a Lusa no local.

Últimas de Política Internacional

"As medidas de emergência atualmente em vigor que proíbem a venda e distribuição de supressores de puberdade passam a aplicar-se por tempo indeterminado, na sequência do parecer de médicos especialistas", afirmou o Governo britânico.
A câmara baixa do parlamento suíço aprovou hoje por 168 votos a favor e seis contra a proibição do movimento palestiniano Hamas no país nos próximos cinco anos, informou a agência de notícias suíça Keystone-ATS.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, admitiu hoje que as negociações de paz na Ucrânia poderão começar até ao final do ano.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.
O Kremlin acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "recusar negociar" com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta "as realidades no terreno".
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje que não vai envolver o seu país na crise na Síria - com a ofensiva lançada por rebeldes contra o regime - e culpou o ex-Presidente Barack Obama pela situação.
O líder da maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique é um pastor evangélico que passou pelos principais partidos de oposição, mas se rebelou para abrir uma “frente independente” contra a “máquina” que governa Moçambique há meio século.
Uma manifestação contra o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, começou hoje em Seul defronte da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, antes da sessão parlamentar destinada a aprovar a demissão do chefe de Estado pela aplicação da lei marcial.
O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou hoje a exigir a Bruxelas que desbloqueie fundos europeus e ameaçou com um eventual travão ao próximo grande orçamento da União Europeia.