Os contorcionistas

Definição de contorcionista: um contorcionista é um artista que tem a habilidade de realizar movimentos corporais flexíveis e extraordinários, muitas vezes torcendo ou dobrando seu corpo de maneiras impressionantes e incomuns. 

Essa habilidade é frequentemente exibida em apresentações de circo, teatro, dança ou entretenimento de rua. Os contorcionistas são conhecidos por sua flexibilidade extrema e controle sobre seus músculos e articulações, permitindo que eles realizem proezas físicas que a maioria das pessoas não consegue fazer. Suas performances costumam ser surpreendentes e cativantes para o público, tornando-os uma atração popular em muitos eventos de entretenimento ao redor deste mundo.

Com a definição acima referida o caro leitor já estará a adivinhar para onde este texto se dirige e a quem se dirige…e acertou. 

Vamos então dissecar sobre os contorcionistas deste nosso querido país à beira-mar “desterrado”.

Ando há muito tempo a tentar escrever sobre vários “contorcionista” da nossa “praça”. Desde deputados, ministros, jornalistas, comentadores, colunistas, primeiro-ministro e, especialmente, Presidente da República (os artistas). O parlamento (o circo). As televisões (o teatro) e as populistas inaugurações (entretenimento de rua). 

Hoje divirto-me a assistir as notícias sobre política nacional que passam na televisão. Por norma não leio qualquer jornal porque estão cronicamente mal escritos (erros ortográficos chocantes) ou ultrapassados (têm sempre um delay de 14/18 horas). Confesso que também não conheço ninguém, ao dia de hoje, que compre jornais. Para mim os jornais em papel estão totalmente ultrapassados. Os jornais lembram-me aqueles bancos que se dizem muito “modernaços” e super ecológicos, mas que ainda mandam toneladas de papel todos os meses aos clientes. Não entendo. Não entendo onde está o tal “glamour” e romantismo em ser jornalista, sinceramente. Os bons jornalistas não se conhecem nem se colocam em “bicos de pés” para serem famosos. Isto é, não são notícia. E claramente nunca são “a” notícia. Os que investigam, aprofundam e questionam, mas, acima de tudo, são imparciais são os que eu considero os verdadeiros jornalistas. Tudo o resto é provavelmente pessoal que não entrou no Big Brother ou que subiam no “escadote televisivo” de formas, no mínimo, duvidosas. Devido a essa grande percentagem de contorcionistas que grassam as redações dos jornais, rádios e televisões é que hoje temos uma comunicação social totalmente enviesada. Mesmo aquela que se diz de direita. 

Todos os dias vemos os mesmos rancorosos, vingativos e ultrapassados comentadores de esquerda e de direita, de um metro e oitenta a metro e meio a atacar a democracia ao tentar denegrir o nosso partido com os argumentos mais ignóbeis e ligeiros que já assisti no meu meio século de vida. Vejo políticos colados aos seus lugares e a passarem o testemunho de pai para filho/filha, de irmão para irmã, de marido para mulher e até marido para neto. Temos uma dinastia na política e estes sabujos sentem-se realmente donos disto tudo. Lambem os pés do pequeno líder socialista na esperança de que as suas benesses melhorem mais um “poucochinho “. É vergonhoso. Diria, até, nojento.

Muita gente hoje vive da política em vez de servir a “causa pública”. São um cancro. Uma gangrena. 

Vemos os mesmos “artistas” a mentir nos olhos do povo português. Mas o povo, sábio, sabe que lhes mente e, principalmente, sente no seu amago que os estão a enganar…mas mantêm o voto neles porque ” é a vidinha”, “não se sabe o dia de amanhã”, que “este já cá canta”, e que “pode vir pior” etc etc etc. Costumo dizer que se o António Costa saísse à rua e cuspisse num socialista este iria, de imediato, agradecer e desculpar o líder pois “há dias menos bons…”.

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