Eslováquia quer reforçar segurança de políticos após ataque a Robert Fico

O Governo da Eslováquia aprovou hoje um pacote de medidas destinadas a reforçar a segurança dos principais políticos do país, após uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro populista, Robert Fico.

© Facebook de Robert Fico

As medidas precisam de ser aprovadas pelo parlamento, onde o governo de coligação tripartido tem a maioria.

Uma das propostas prevê que as autoridades tenham o direito de proibir manifestações de protesto em frente às casas dos políticos. As manifestações também não seriam permitidas a menos de 50 metros da sede do Governo e da Presidência eslovacos.

O Ministério do Interior deverá identificar e preparar residências de longa duração para o primeiro-ministro, o Presidente e o presidente do parlamento, segundo as mesmas medidas.

Os líderes de todos os partidos políticos representados no parlamento, o procurador-geral da República e o presidente do Tribunal Constitucional também serão protegidos, de acordo com a proposta governamental.

O documento também prevê que os primeiros-ministros e os presidentes do parlamento que tenham cumprido pelo menos dois mandatos receberão um pagamento regular após o termo dos seus mandatos. Atualmente, este benefício só é concedido aos antigos presidentes.

Fico, que assumiu o cargo no ano passado depois de ter feito campanha com posições pró-Rússia, está em recuperação depois de ter sido baleado várias vezes quando cumprimentava os seus apoiantes após uma reunião governamental na cidade de Handlova no passado dia 15 de maio.

O homem acusado de balear o primeiro-ministro eslovaco está em prisão preventiva.

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