Todos nos lembramos da recente campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas.
Um dos temas que marcou a campanha foi o superavit, que o PS apregoou como algo único da democracia portuguesa, provando o novo pergaminho socialista das contas certas, mas todos sabemos a que custo.
Do lado de Montenegro, foi o prometer baixar impostos, regularizar as injustiças que afetam as forças de segurança, os professores, os médicos, os enfermeiros e de tudo e todos, desde que resultasse em voto.
Citando o Presidente do CHEGA “a arrogância em política paga-se caro”, mas a hipocrisia também.
As eleições já lá vão, deram uma vitória por ‘poucochinho’ ao PSD e ao seu apêndice (CDS), deram um grande crescimento ao CHEGA e uma clara maioria à direita.
E o que fez Montenegro? Como PS 2.0 que é e que representa, porque a social-democracia só em Portugal é considerada de direita, colocou linhas vermelhas ao CHEGA com o famoso “não é não”, mandando para o lixo a estabilidade de um governo de direita e de cariz reformista.
Do ponto de vista da análise política, este início de legislatura tem sido muito interessante, mas Portugal e os portugueses necessitam neste momento de muito mais do que meras táticas políticas do PSD e do PS, ambos a tentarem condicionar e desgastar o CHEGA.
Se existe partido que se manteve leal a tudo o que sempre defendeu tem sido o CHEGA, que na sua génese sempre defendeu a baixa de impostos, a equidade e justiça nas forças de segurança, uma política de regulação da imigração descontrolada, uma reforma da justiça, entre outras bandeiras. Na anterior legislatura o CHEGA, com apenas 12 deputados, foi das bancadas que mais legislação produziu, mas todos os diplomas foram chumbados pela ‘tacanhez’ ideológica do PS. Ao contrário, o CHEGA sempre votou diplomas sem olhar à sua origem partidária, mas se os mesmos eram bons para Portugal e para os portugueses. Montenegro o grande hipócrita, que prometeu tudo a todos, hoje já não consegue cumprir, mas em vez de pedir desculpa aos portugueses, do alto da sua arrogância mantém a postura do quero, posso e mando. Vai correr mal!