Médicos insistem que valorização dos profissionais do SNS passa pelos salários

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) insistiu hoje que a valorização dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) obriga a olhar para as grelhas salariais e sublinhou que o sindicato está disponível para aumentos faseados.

© D.R

“Questionamos porque é que os médicos estão a ser discriminados, neste caso, na questão das grelhas salariais”, afirmou Nuno Rodrigues, referindo-se às negociações entre o Governo e os sindicatos representativos dos trabalhadores da Administração Pública, e defendendo que é um caminho necessário para a valorização dos profissionais de saúde.

À saída de uma reunião com as secretárias de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, e da Administração Pública, Marisa Garrido, Nuno Rodrigues lembrou que o sindicato está disponível para “o faseamento destes aumentos salariais” e instou a tutela a apresentar uma proposta nesse sentido.

“É uma questão de o Governo apresentar uma proposta concreta para que se concretize esta melhoria, que visa fixar os médicos no SNS”, defendeu, considerando que existe disponibilidade orçamental para acomodar a medida.

Na reunião de hoje, centrada no sistema de avaliação dos médicos, o SIM apresentou uma proposta para desbloquear o processo, através de um sistema automático de atribuição de pontos referentes ao período em que os profissionais não foram avaliados.

De acordo com o sindicato, cerca de 70% dos médicos nunca foram avaliados pelo sistema de avaliação SIADAP e 50% dos médicos estão na primeira categoria da carreira.

O SIM quer também ver resolvidas injustiças apontadas na transição dos profissionais do regime de 35 horas semanais para as 40 horas e na situação dos médicos com Contrato Individual de Trabalho anterior a 2013.

A próxima reunião com o Ministério da Saúde ficou agendada para 04 de setembro e, nessa altura, os representantes dos médicos esperam ter já uma proposta do executivo.

Últimas do País

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.