PS E PSD OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO DESINVESTIMENTO CRÓNICO NA SEGURANÇA EM PORTUGAL

Desde o 25 de Abril, PS e PSD têm-se alternado no poder, monopolizando o arco governativo e perpetuando políticas de desinvestimento sistemático na segurança pública. Ao longo de décadas, estes dois partidos falharam consistentemente em reconhecer a importância vital de assegurar a segurança dos cidadãos, preferindo políticas de austeridade que fragilizaram as nossas forças de segurança. O resultado é um país cada vez mais vulnerável e exposto a riscos que poderiam ser evitados com uma estratégia governativa séria e comprometida com o bem-estar dos portugueses.

A recente fuga de cinco criminosos da prisão de Vale de Judeus ilustra de forma alarmante o colapso das instituições de segurança sob a responsabilidade de PS e PSD. O Corpo da Guarda Prisional está subfinanciado, com efetivos exaustos e recursos limitados. A Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública enfrentam dificuldades semelhantes, com falta de equipamento, insuficiência de pessoal e um clima de desmotivação crescente. Estes problemas são fruto de uma política deliberada de desinvestimento por parte dos sucessivos governos liderados por estes dois partidos, que têm tratado a segurança pública como uma questão secundária.

Os responsáveis políticos continuam a recusar assumir a responsabilidade por estas falhas graves. Ao invés de enfrentar o problema de frente, PS e PSD preferem ignorar as consequências das suas políticas, como se o colapso da segurança nacional fosse uma questão irrelevante. Esta fuga de presos é apenas a ponta do icebergue, um sintoma de um sistema que se encontra à beira da rutura devido à inércia e negligência de quem deveria garantir a proteção dos portugueses.

Este episódio humilha Portugal perante a comunidade internacional, revelando um país incapaz de manter a ordem dentro das suas próprias fronteiras. Mas mais grave do que isso, humilha os cidadãos portugueses, que assistem impotentes ao desmoronamento das suas instituições de segurança, enquanto os partidos responsáveis continuam impunes e alheios às suas obrigações.

Portugal não pode continuar a ser governado por quem, repetidamente, coloca a segurança em segundo plano. Os portugueses merecem mais: um país onde a segurança seja uma prioridade inegociável, onde as forças de segurança sejam respeitadas e devidamente equipadas, e onde os responsáveis políticos assumam finalmente as suas falhas e corrijam o rumo.

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