Um político íntegro é aquele cujas atitudes e comportamentos demonstram compromissos permanentes com os interesses e necessidades dos seus eleitores e fá-lo de forma consistente e ética. Ser um político íntegro é ser digno e transparente nas suas ações e tomadas de decisão.
É manter uma postura coerente ao longo do tempo, persistir nos valores e princípios pelos quais se orienta, não mudar promessas que assume por conveniências políticas momentâneas.
É agir de acordo com suas convicções, assim como fazer com que os seus eleitores e os demais eleitores entendam com clareza essas convicções, sendo que estas devem procurar sempre o bem-estar da comunidade que representa.
É assumir responsabilidades pelas suas ações e decisões, reconhecer erros quando cometidos e trabalhar para corrigi-los, assim como prestar contas aos seus eleitores e admitir as consequências de suas escolhas.
É procurar soluções que beneficiem a maioria, afastando decisões que visem apenas o benefício próprio ou de poucos, quase sempre interesses ilegítimos.
É comunicar de forma clara e transparente com seus eleitores.
É ouvir com atenção as preocupações da comunidade, responder a perguntas e solicitações de maneira honesta, isto é, comunicar de forma bilateral através de diálogos abertos e honestos com os cidadãos.
É demonstrar empatia e respeito pelos cidadãos que representa e os demais cidadãos, compreender as suas necessidades e lutas e agir em consonância com demandas legítimas que, por norma, não aliviam as responsabilidades de cada cidadão, a consciência maior do sentido de responsabilidade do político.
É dedicar-se a encontrar soluções efetivas e sustentáveis no tempo para os problemas que a sua comunidade enfrenta.
Este é um modelo ideal para um mundo perfeito. Quando descemos à realidade da vida vivida, torna-se absolutamente decisivo, enquanto dever elementar de cidadania, valorizar e apoiar de diversas formas os políticos que mais se aproximam do modelo ideal de atuação ética e responsável. Mais importante ainda, responsabilidade cívica é afastar os políticos que mais se distanciam do ideal referido, infelizmente a grande maioria dos que nos servem do poder central aos poderes locais, dado tratar-se do critério da renovação da classe política, tão ou mais importante do que a limitação de mandatos consecutivos.