OS BOMBEIROS SAPADORES ESTÃO EM LUTA

Na última quarta-feira, milhares de Bombeiros Sapadores manifestaram-se em frente à Assembleia da República. Milhares de homens e mulheres, que todos os dias arriscam a própria vida para salvar os seus concidadãos, disseram chega à inoperância deste governo que insiste em dizer que está em negociações com os sindicatos, mas cujos resultados não aparecem e quando aparecerem vão ser manifestamente insuficientes. E digo isto porque foi o que aconteceu, a título de exemplo, com os polícias e militares da GNR. No final das longas negociações, muitos sindicatos viraram as costas ao Governo, reconhecendo, por fim, que tudo não se tratou de um embuste. Um embuste é tudo o que PS e PSD têm feito ao longo das últimas cinco décadas. Fingem estar interessados, preocupados; fingem ter propostas concretas e positivas para apresentar; fingem que negoceiam. No final das contas, o que aprovam – quando aprovam – corresponde a um décimo daquilo que são as necessidades das respetivas categorias profissionais. E assim, embuste atrás de embuste, o PS e o PSD lá vão dando migalhas a necessitados, enganando-os com promessas e medidas de futuro. O problema é que esse futuro não chega e, neste caso, os bombeiros vão continuar à espera. Mas enquanto esperam continuam a correr para as chamas quando todos fogem delas; enquanto esperam continuam a perder natais e passagens-de-ano com a sua família para garantir que o socorro aos necessitados esteja garantido; enquanto esperam vão adoecendo fruto da profissão de risco que têm.

Estes homens e mulheres manifestaram-se em frente à Assembleia da República a exigir “respeito” e dignidade pela sua carreira. E têm toda a razão. Um país desenvolvido e uma sociedade moderna não podem, nem devem, enfiar dinheiro a rodos nos bolsos de administradores públicos que, ao salário ainda juntam todas as mordomias parolas, enquanto bombeiros, forças de segurança, professores, médicos, enfermeiros e tantos outros recebem migalhas em troca da sua segurança, lealdade ao povo português e, muitas vezes, das suas próprias vidas.

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