Excluindo os extremistas de extrema esquerda e alguns radicais socialistas, por simpatia e necessidade, ou até por conivência ou participação no atos terroristas do que foram as FP 25 de Abril de Otelo Saraiva, o todo poderoso e extremista ditador e terroristas do pós 25 de Abril, julgados em tribunal e ilibados politicamente.
Depois do derrube e já em processo revolucionário em curso, desde a política da terra queimada dos comunas no Alentejo, com as ocupações selvagens e irresponsáveis, que prevaleceram enquanto havia gado para vender e tratores e máquinas agrícolas com gasóleo para produzirem, rapidamente foi tudo por água abaixo, quando as UCPs, deixaram de ter o dinheiro fácil dos seus antigos donos.
Em termos políticos de alinhamento com as ditaduras comunistas, ainda prevalecia o PCP, a mandar e subjugar todos os que não eram comunas nas célebres frases, “quem não está connosco é contra nós”. Abaixo o fascismo, viva o MFA, viva o 25 de Abril, viva o 1 de Maio.
Depois da euforia política e do “eles comem tudo e não deixam nada”, era preciso passar da ilusão política revolucionária, à necessidade de produzir e gerir um país que mudava para amanhãs que cantam, “e o sol brilhará para todos nós”.
Quando a revolução de extrema esquerda ditatorial não conseguia pelas regras democráticas subir e manter o poder, teve de passar à ação armada, com a sua organização terroristas das FP 25 de Abril, que nome tão giro e sonante no caminho da consolidação da democracia.
São estes rapazes, revolucionários e de alguns assassinatos cometidos que nos encaminharam para uma ditadura Estalinista de mordaça e subjugação que ainda foi possível escrever no programa de alguns partidos radicais, “A ditadura do proletariado”. Espetáculo, saiamos do chamado fascismo para a ditadura severa e radical do pior que o comunismo tinha para oferecer.
Quer queiram quer não, a democracia eram eles que a faziam quer pelas eleições quer pelas armas e ações terroristas… mas em desespero, cometeram com o seu braço armado das FPs, posteriormente julgadas e politicamente isentas de assassinatos e bombas a que hoje chamamos ações terroristas.
Como ainda em Portugal, haviam homens com coragem e visão do caminho que esta revolução nos levaria, como Jaime Neves e Ramalho Eanes, entre outros, foi possível, “in extremis”, reverter o caminho do terror iminente da ditadura comunista em curso, pela mão dos Gonçalvistas, e muitos outros comunistas e ditadores encapuzados pelo momento da cobardia política.
Felizmente, toda esta inversão de política revolucionária foi reorientada pela luta contra revolucionária do hoje 25 de Novembro.
Pelo exposto e pelo seu significado de parar o caminho para a ditadura de extrema esquerda comunista, podemos hoje celebrar, mesmo que não oficialmente, esta data tão importante. Graças a esta data, temos hoje uma democracia política. Mas ainda não economicamente amadurecida e estabilizada, talvez pelo inconsciente de prevalência dos resquícios dum socialismo não democrático que não assume a sua conivência com esse caminho de ditadura. Não me admirando a postura dos comunas de hoje, pois esses não perdoam o fim do seu sonho ideológico de proximidade não conquistada mas de ilusão de proximidade. Não pelo voto livre e democrático, mas pela revolução, ações terroristas que os sustentavam lhes mantinham a sensação de sucesso.
Ao comemorar este ano, os 49 anos do chamado 25 de Abril, não podemos, nós democratas, esquecer para que serviu o 25 de Novembro. Só os dois podem ainda hoje fazer a diferença de democracia e liberdade que podemos desfrutar hoje.
Ditadura nunca mais, tinham eles parcialmente razão, temos nós hoje total razão, graças ao homens e mulheres do 25 de Novembro.
Hoje e sempre, viva o 25 de Novembro.
Viva o partido CHEGA que o comemora.
Viva Portugal, porque soube lutar contra duas ditaduras.