A Vila do Samouco, à semelhança do que se passa em todo o país, era uma das vilas mais seguras do distrito de Setúbal. Onde raramente se ouvia falar de assaltos, ou outros tipos de crime que punham em causa a segurança de todos.
Cada vez mais se relatam crimes que acontecem na vila do Samouco, as reportagens são um reflexo disso mesmo. Os fregueses começam a ter cuidados que antes não eram necessários.
Há quem culpe os imigrantes, há quem culpe os vícios, há quem justifique com tudo e mais alguma coisa. Uma coisa me parece certa: se houvesse mais policiamento tal não acontecia.
Raramente se vê Militares da Guarda Nacional Republicana na vila. Não sei o motivo deste “desaparecimento” nas ruas, mas há que resolvê-lo.
Tempos vão em que na rua se viam Militares “simplesmente” presentes, a marcar a presença para “haver respeito”. Não só era uma medida preventiva enquanto forma de evitar potenciais crimes, como também é uma medida pós-prática do crime, por se poder proporcionar uma resposta mais rápida e eficaz.
Merecemos uma vila onde nos sintamos livres, despreocupados e em segurança, poder andar na rua sem a sensação de que nos podem tirar algo, ou simplesmente ter o telemóvel em cima de uma mesa na esplanada sem ninguém o tirar, cria-me angústia.
A sensação de liberdade e segurança tem de ser reposta e o nível de segurança é essencial para o nível de felicidade dos fregueses.
A bancada do Chega na Assembleia Municipal apresentou uma proposta para ser implementado na Junta de Freguesia do Samouco um Gabinete de Proximidade e Atendimento Comunitário, o mesmo foi CHUMBADO com a maioria dos votos da bancada do PS e CDU!
Pois bem, para onde caminhámos……
A presença física das autoridades é um fator essencial para a comunidade, atenuando os seus anseios e preocupações. A população necessita de sentir-se protegida e para tal as forças de segurança têm de desempenhar um papel mais pró-ativo perante a comunidade em que estão inseridas.
No entanto, este papel de pro-ação não pode ser apenas exigido às forças de segurança. As entidades gestoras dos territórios, em especial as detentoras do poder local, desempenham um papel fulcral no planeamento e implementação de diretrizes que visem a segurança da sua comunidade. Um patrulhamento voltado para a relação de proximidade com os cidadãos, aliado a uma morfologia cuidada dos espaços, pode resultar na diminuição do sentimento de insegurança, e em última instância na diminuição efetiva do número de crimes.