A nova diretiva europeia sobre os media é apresentada como um escudo contra a desinformação, mas na verdade é
uma tentativa clara de impor controlo político sobre o debate público.
Bruxelas quer decidir o que é verdade e o que não é, quem pode falar e quem deve ser silenciado. Tudo isto em nome da “resiliência democrática” — um eufemismo para censura encapotada. Os media subsidiados por governos e instituições europeias não oferecem garantias de isenção: funcionam cada vez mais como canais oficiais de propaganda, bloqueando vozes alternativas.
Numa consulta pública enviesada sobre liberdade de expressão e o estado da democracia na Europa, a Comissão Europeia recolheu menos de quatro mil respostas em três meses. Em contraste, o inquérito que promovemos sobre o mesmo tema, assumido pelo Patriots, reuniu quase 15 mil respostas espontâneas em menos de um mês.
O resultado foi claro: a maioria dos cidadãos sente-se silenciada, excluída do debate e traída por instituições que falam em democracia, mas praticam o controlo.
A liberdade não se regulamenta — defende-se. E é isso que continuaremos a fazer no Parlamento Europeu.