Contra a doutrina! Pela verdade!

Durante demasiado tempo, a disciplina de ‘Cidadania e Desenvolvimento’ foi usada como fachada de um projeto ideológico radical, que nunca teve coragem de se apresentar pelo próprio nome. Com a covardia maliciosa que lhe é tão típica, a Esquerda disfórica e a Direita híbrida transformou essa disciplina num depósito das suas frustrações, obsessões e devaneios mais obscuros, escolhendo como alvo aqueles que menos se podem proteger, isto é, as crianças e os jovens das escolas públicas.

Nessa linha, o que deveriam ser centros de ensino deixaram de ser espaços para ensinar os líderes de amanhã, passando a ser fábricas de formatação mental, onde tudo o que representa valores, ordem e identidade nacional foi ridicularizado. Chamaram-lhe ‘educação cívica’, mas, na realidade, era doutrinação embalada em frases bonitas e slogans vazios, isto é, um Cavalo de Troia construído com unicórnios, arco-íris e narrativas que dão a volta ao estômago de qualquer pessoa de Bem.

Ao mesmo tempo que tudo isto acontecia, os pais foram empurrados para a periferia da Educação, os professores foram pressionados a alinhar com a cartilha ‘modernista’ e os alunos tornaram-se alvos de uma engenharia social irresponsável. Fizeram das salas de aula o palco de uma cruzada política contra o Bom Senso, e, em vez de ensinarem os jovens a conhecer os seus direitos e deveres, a compreender o funcionamento das instituições, a cuidar das suas finanças e a pensar de forma construtivamente crítica, quiseram afundá-los num mar de identidades fragmentadas e conflitos artificiais.

Foi contra este cenário que o CHEGA se levantou – com firmeza, clareza e verdade. Não tivemos medo de dizer o óbvio. Não ficámos calados quando muitos preferiram o silêncio. E a verdade é que as alterações recentemente introduzidas no currículo da disciplina de ‘Cidadania e Desenvolvimento’ são resultado direto da pressão política que temos vindo a exercer dentro e fora da Assembleia da República. Foi essa denúncia persistente que obrigou o sistema a recuar. Foi essa coragem política que desmascarou a manobra ideológica por detrás de uma disciplina que já nada tinha de cidadania – nem de decente.

Apesar desta conquista, é preciso continuar a mudar, pois há muito para corrigir. Portugal precisa de uma Escola que ensine a pensar – e não uma que obrigue a obedecer às aberrações do momento ou aos gritos da moda do último bando de patos bravos. Uma Escola onde se ensine a amar o país, a respeitar a herança da História, a cuidar dos mais velhos, a honrar pai e mãe e a assumir responsabilidades sem se esconder atrás de identidades inventadas. Precisamos de ensinar os nossos jovens a serem livres e responsáveis – não confusos e dependentes.

Mas que fique bem claro – agora e no futuro – que o CHEGA está atento ao que ainda se ensina nas salas de aula, aos conteúdos que escondem doutrina e às práticas que tentam afastar os pais da educação dos filhos. Não descansaremos enquanto houver um único espaço onde as crianças sejam usadas como instrumentos ao serviço de agendas ideológica e estaremos sempre na linha da frente das crianças, das famílias e de um ensino onde o Saber não é prisioneiro de causas bacocas.

Artigos do mesmo autor

É difícil não enfatizar, nos termos mais fortes, a importância para o CHEGA-Madeira das próximas eleições legislativas regionais, já agendadas para o dia 24 de setembro. Apesar da política ser uma área extremamente complexa, na qual o sucesso é determinado por uma amálgama de fatores nem sempre controláveis, é fundamental que todos aqueles que desejam […]

As escolhas políticas de uma sociedade são o reflexo dos desejos, das prioridades, das esperanças e das opiniões livres do Povo que a compõe. Como tal, quer gostemos deles, ou não, há um insuperável dever de respeito para com os líderes e os partidos eleitos, pois os mesmos representam a voz de alguém, estando o […]

O nosso percurso colectivo dos últimos anos demonstra que, como Povo, somos capazes do melhor. Por isso mesmo, não podemos deixar de sentir orgulho nos portugueses que trabalham de forma dedicada para dar uma vida digna aos seus filhos, naqueles que são solidários para com os mais carenciados, naqueles que buscam a competência nas missões […]

Para infortúnio nosso, a Democracia portuguesa nunca foi conhecida pela sua capacidade de analisar e resolver os desafios com que o país se tem confrontado desde o colapso do Estado Novo. De certa forma, somos e temos sido uma Democracia imperfeita, e, pior do que isso, uma Democracia imatura, que tem estado muito mais vocacionada […]

A história do nosso país revela que, no passado, a incompetência política e o desrespeito pelas populações mantiveram-se até estar ultrapassado o ponto de ruptura. Veio, então, a guerra e a desordem pública porque a reacção dos povos ou do exército já não encontrava estruturas que permitissem evitar a brutalidade e o caos. Em pleno […]