Dormidas turísticas sobem 0,7% em setembro só com contributo dos residentes

O número total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico cresceu 0,7% em setembro, face ao mesmo mês de 2024, segundo o INE, com o contributo dos turistas residentes, já que os estrangeiros diminuíram pela segunda vez.

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De acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,5 milhões de dormidas em setembro de 2025, gerando 840,1 milhões de euros de proveitos totais e 659,1 milhões de euros de proveitos de aposento.

As dormidas dos não residentes registaram uma diminuição de 1,2% em relação a setembro de 2024, recuando para seis milhões. Em agosto, também já se verificou uma quebra face ao ano passado, mas menor, de 0,4%.

Apesar disso, o número total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico (considerando os residentes e os não residentes) continuou a aumentar em setembro, embora com uma variação homóloga inferior a 1%. O aumento face a setembro de 2024 foi de 0,7%.

Para o aumento global do número de dormidas “contribuíram apenas os residentes”, indica o INE.

As dormidas de cidadãos que residem em Portugal cresceram 5,6% em relação a setembro do ano passado, registando-se 2,5 milhões de dormidas, depois de terem aumentado 4,5% em termos homólogos em agosto.

Ao todo, entre residentes e não residentes, a estada média dos turistas diminuiu 0,4% para 2,58 noites.

Entre os dez principais países de origem dos turistas não residentes, “o mercado alemão foi o único a crescer (+3,1%)” em setembro.

No polo oposto, “os maiores decréscimos observaram-se nos mercados irlandês (-7,3%) e francês (-7,2%)”, mostram os dados do INE.

O mercado britânico continua “a manter a liderança”, apesar de ter decrescido 6,1%, ao representar 18,9% do total de turistas não residentes em setembro.

O mercado alemão foi o segundo principal emissor (12,5%), seguindo-se o mercado norte-americano na terceira posição.

As dormidas de residentes “aumentaram em todas as regiões, exceto na Região Autónoma dos Açores (-2,5%) e no Centro (-2,4%)”, refere o INE.

O crescimento mais expressivo, lê-se na síntese estatística, aconteceu na Região Autónoma da Madeira (+36,3%), “destacando-se ainda as regiões do Oeste e Vale do Tejo e do Alentejo (+9,7% em ambas)”.

Relativamente às dormidas de não residentes, “observaram-se variações maioritariamente negativas, registando-se aumentos apenas no Alentejo (+5,2%), no Norte (+2,9%) e na Península de Setúbal (+1,9%)”. As maiores diminuições verificaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,5%) e da RA Madeira (-3,4%), diz o instituto estatístico.

Além estabelecimentos de alojamento turístico, se forem contabilizados os parques de campismo e as colónias de férias e pousadas da juventude, o número de hóspedes em setembro totalizou 3,5 milhões, com 9,3 milhões de dormidas.

“Os parques de campismo registaram 213,1 mil campistas e 729,2 mil dormidas em setembro, correspondendo a variações de -6,6% nos hóspedes e de +0,3% nas dormidas (+0,7% nos residentes e -0,4% nos não residentes), tendo a estada média (3,42 noites) aumentado 7,4%”, refere o INE.

“As colónias de férias e pousadas da juventude receberam 33,0 mil hóspedes (-2,4%), que proporcionaram 73,6 mil dormidas (-1,5%), tendo a estada média (2,23 noites) aumentado 0,9%. As dormidas de residentes diminuíram 2,4% e as de não residentes aumentaram 0,6%”, lê-se na síntese estatística.

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