CENSURA DAS REDES SOCIAIS

Cada vez mais, ao sentir que o domínio da informação passou do controlo dos Estados e consequentemente dos burocratas de Bruxelas, via Comunicação Social tradicional, para os cidadãos, através das redes sociais, estes têm vindo a reagir, demonizando essa transição com a retórica da “desinformação” ou “discurso de ódio”, que lhes abriu as portas à mais recente forma de exercer a tão bacoca quanto cinzenta censura.

Tudo o que não querem divulgado, é “desinformação”, tudo o que lhes sai do controlo é “discurso de ódio”, seja ou não, tudo o que desvia as mentes do pensamento único é extremismo!

Por toda a União Europeia vai crescendo a regulamentação que permite aos Estados Membros censurar, denegrir, rebaixar, desvalorizar ou apagar, aquilo que não gostam de ver escrito, apenas porque não alinha com o pensamento que querem homogeneizar por toda a população, mantendo assim a “manada”, toda na sua “cerca”.

Hoje já começa a ser comum um pouco por toda a Europa, ver-se decretar a prisão de alguém, por simples comentários considerados desalinhados numa qualquer publicação no Facebook ou no X. Comentários que vistos à lupa, muitas vezes não ameaçam, não provocam ou põem em risco nada nem ninguém, excepto o pensamento comum, exigido a todos “por decreto” a que já não nos podemos dar ao luxo de pôr em causa ou contestar.

A título de exemplo, um relatório de um estudo da “desalinhada” Liber-net, prova que na Alemanha, num trabalho conjunto entre o Estado, a União Europeia, ONG’s e fundações como – imaginem – a Open Society de George Soros, num combate à suposta “desinformação”, às ditas “teorias da conspiração” ou ao “discurso de ódio”, investiram nos últimos 10 anos, com especial ênfase nos últimos 5, cerca de 106 milhões de euros nestas funções, dizendo ainda que um simples “meme” ou uma publicação satírica, pode levar o seu autor à cadeia.

É este o mundo bolorento que estão a construir, e em que nós, mas principalmente os nossos filhos, sobrinhos ou netos terão de viver, se não formos firmes na escolha da diferença no nosso voto, em cada Estado Membro, em cada Nação!

Editoriais do mesmo Autor

Está tudo errado e só o CHEGA tem vontade de resolver! O PSD/CDS faz tradicionalmente campanha eleitoral à direita, para depois governar à esquerda, e das duas uma: ou os eleitores não reparam nisso, ou gostam assim. Montenegro e os seus parceiros prometeram baixar a carga fiscal, fizeram um verdadeiro teatro no início da legislatura, […]

Porque as eleições que se avizinham são bem mais que apenas política interna, senão o reflexo de escolhas feitas pela burocracia de Bruxelas, é bom ter em consideração o que se escolhe “por cá” e o seu reflexo emanado “de lá”! É hoje muito apregoada a necessidade da reindustrializar a Europa, torná-la competitiva e produtiva. […]

Vivemos há muitos anos um ciclo de casos de ilícitos de natureza diversa, de imoralidade ou promiscuidade política em governos alternadamente do Partido Socialista ou do Partido Social Democrata, cada um carregado “aos ombros” pelas suas respectivas “muletas políticas”. Ao momento em que vos escrevo este editorial, por exemplo, estamos a caminho de mais uma […]

A Europa tem vindo a testemunhar uma alteração quase silenciosa, mas profunda na sua essência política. A direita conservadora vem ganhando, passo a passo, uma expressão sem par, numa União ainda dominada na sua estrutura central por partidos promotores de políticas pseudo progressistas – provenientes dos grupos PPE, RE, S&D, Greens e The Left – […]

A separação de poderes é um princípio fundamental de qualquer democracia saudável. Esta particularidade é a garantia de que ninguém, nenhum grupo político ou instituição pode abusar do poder que lhe é confiado. Infelizmente, um dos sinais de que uma democracia é fraca ou está “doente”, reside na sistemática tentativa de interferência por parte do […]