A Europa tem vindo a testemunhar uma alteração quase silenciosa, mas profunda na sua essência política.
A direita conservadora vem ganhando, passo a passo, uma expressão sem par, numa União ainda dominada na sua estrutura central por partidos promotores de políticas pseudo progressistas – provenientes dos grupos PPE, RE, S&D, Greens e The Left – que se pautam pela destruição do
tecido económico europeu, através de um programa de suposta transição energética que, em última análise, pouco tem de ambiental, aliada a uma política artificial de equidade em detrimento do mérito e de imigração desregulada em detrimento da aposta na natalidade e no fim do subsidiodependência como incremento da mão-de-obra.
A “contrarrevolução” política da direita conservadora (PfE, ECR), tem vindo aos poucos a reconquistar a Europa, aliando à Hungria, a Áustria, a Holanda, a Itália e previsivelmente no curto médio prazo a França, a Alemanha a República Checa e Portugal. Esta “revolução” político-cultural e político-social que contrapõe a esquerda ainda dominante na União Europeia, recebeu no dia 20 de janeiro um “boost” determinante, na sequência das eleições norte-americanas.
A vitória de Trump nos EUA, aliada ao sucesso dos atuais governos da Argentina ou San Salvador, em oposição à governação autocrática de países como Cuba, Venezuela ou Brasil, torna visível aos olhos de todo o mundo, a falácia do socialismo dito progressista face ao conservadorismo
patriota. Esse é cada vez mais um caminho sem retorno! O momento de inversão do ciclo político mundial é claro. Um momento interessante de seguir, porque apesar da resistência, as prioridades dos povos estão a mudar, o “wokismo”, o controlo da liberdade de expressão – para usar um termo simpático – a imposição da transição dita verde e o uso do “pensamento único” como forma de protecionismo destas políticas, está a perder o seu momento histórico. É efetivamente chegada a hora!
Chegada a hora da mudança e do regresso a um caminho que nunca deveria ter sido abandonado.