A máquina do cancelamento

A cultura de cancelamento tornou-se, nos últimos anos, a arma preferida da grande maioria da comunicação social e de certos grupos organizados que todos conhecemos. Não discutem ideias. Não enfrentam argumentos. Não permitem o contraditório. Aliás, até pouco lhes interessa a verdade e o código deontológico a que estão obrigados. Interessa-lhes, apenas, silenciar, distorcer e perseguir quem ameaça o seu conforto ideológico e os seus santos com pés de barro.

Essa cultura manifesta-se em tudo! Na forma como as notícias são montadas, nos títulos enviesados, na selecção dos excertos e até nos silêncios calculados que escondem aquilo que não convém mostrar. É, na realidade, uma censura polida, disfarçada, embrulhada numa falsa superioridade moral que se arroga dona da virtude, mas que tem sempre como fim último truncar deputados e líderes do CHEGA, citar mal os que falam, retratar mal os que dão a cara e esconder quando dizem as verdades que são difíceis de engolir.

Nos ‘painéis de opinião’, a estratégia é ainda mais transparente, com ‘comentadeiros’ escolhidos a dedo. Como hienas sedentas, criam uma encenação de pluralidade, mas onde apenas se permitem vozes que confirmem a narrativa dominante, que é a do sistema e dos seus servis. Resultado? O CHEGA perde todos os debates. O CHEGA fala mal em todas as ocasiões. O CHEGA nunca tem programa, nem quadros. Mas, depois, chega a realidade – e desmente os que vivem da tentativa de nos apagar do espaço público.

Paradoxalmente, quanto mais batem no CHEGA, mais o CHEGA cresce. Quanto mais tentam nos calar, mais os Portugueses de Bem percebem que só nós temos a coragem de enfrentar os problemas. E quais são? A corrupção entranhada nas instituições, o amiguismo que domina nomeações, o compadrio que garante carreiras, o abuso do dinheiro público para sustentar quem não quer trabalhar, a carga fiscal sufocante, o desprezo pelos antigos combatentes e a incapacidade de reformar um Estado que vive para si próprio.

A cultura de cancelamento é a mais evidente muralha erguida por quem teme que Portugal acorde e exija mudanças. Inclusivamente aqueles que andaram a vida política toda a pedir uma nova era e a falar do fim do bipartidarismo – mas, hoje, difamam que a está, finalmente, a erguer. Mas essa muralha está a rachar. Os portugueses já perceberam que há apenas um partido que enfrenta quem tem de ser enfrentado e que não se ajoelha perante a comunicação social e os seus miseráveis tribunais de virtude.

A IV República virá. E virá pela mão do CHEGA!

Já fizemos a curva da História. Agora, é avançar sem medo. Doa a quem doer. Incomode quem incomodar. E por muito que isso custe a certas pessoas e a muita comunicação social que há muito deixou de servir o país para servir interesses próprios.

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