Nuvem de fumo dos incêndios do Canadá “completamente dissipada” no continente

© D.R.

A nuvem de fumo dos incêndios do Canadá está “completamente dissipada” sobre Portugal continental, permanecendo ainda sobre os arquipélagos dos Açores e da Madeira, mas com tendência a dispersar, indicou hoje o IPMA.
A última atualização feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dá conta que as previsões para as próximas horas apontam para “condições favoráveis a dissipação da nuvem de fumo” dos incêndios florestais do Canadá sobre o Atlântico Norte e a Europa.

“Neste momento, deverá estar completamente dissipada sobre Portugal continental, permanecendo ainda sobre os arquipélagos dos Açores e da Madeira, mas com tendência a dissipar”, precisa o IPMA.

O IPMA avança ainda que a partir de domingo esta situação deve estar “completamente ultrapassada”.

A nuvem de fumo começou a cobrir a totalidade do território continental na terça-feira.

Os incêndios florestais, que há semanas assolam o Canadá, têm emitido para atmosfera quantidades significativas de gases e partículas que são transportados e dispersos pelos ventos.

“Uma circulação ciclónica, associada a uma depressão centrada a noroeste dos Açores, terá promovido o transporte a larga escala destes poluentes, principalmente monóxido de carbono, ao longo do Atlântico Norte, tendo chegado a região dos Açores na passada terça-feira, 13 de junho”, referiu o IPMA.

Na terça-feira, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu um esclarecimento sobre os níveis de partículas em Portugal continental e nos Açores, informando na terça-feira que não evidenciavam ainda a influência, na superfície, da nuvem de fumo dos fogos no Canadá.

Segundo a APA, os níveis de partículas medidos face às classes de índice de qualidade do ar mantinham-se nos níveis ‘Bom’ e ‘Muito Bom’ em Portugal continental e Açores.

Milhares de bombeiros de vários países do mundo, incluindo de Portugal, combatem os fogos ativos no Canadá, sendo a região mais afetada a província do Quebec.

Últimas do País

O Tribunal Judicial de Leiria condenou hoje um homem a 22 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado da mulher, em maio de 2024, no concelho de Porto de Mós.
Cerca de 1.700 quilogramas de haxixe, lançados ao mar por tripulantes de uma embarcação de alta velocidade, que fugiram, foram hoje apreendidos no Rio Guadiana, numa operação das polícias portuguesas e espanholas, informou a GNR.
O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) rejeitou hoje que a greve na CP tenha motivações políticas e responsabilizou o Governo pelo transtorno causado às populações, por não cumprir um acordo negociado.
Portugal é o sexto país europeu com maior número de casos de mpox no período 2022-2025, indica o último boletim sobre a doença divulgado na página do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
O Governo alargou até final de junho o prazo para pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) devido a “constrangimentos técnicos” associados ao “apagão” que atrasaram o envio de muitas notas de cobrança pela Autoridade Tributária (AT).
As escolas privadas querem ter mais liberdade para desenhar os seus currículos e para contratar licenciados de outras áreas, revelou a associação representativa do setor, explicando que estes futuros professores teriam formação pedagógica nos próprios colégios.
A adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal era às 07:30 de 100%, com toda a circulação parada, disse à Lusa fonte sindical.
Os dois detidos na terça-feira no âmbito da operação SKYS4ALL, que investiga uma alegada rede de tráfico internacional de droga por via aérea e em que o cantor Nininho Vaz Maia foi constituído arguido, saíram hoje em liberdade.
Cerca de 241 mil eleitores inscreveram-se até às 8h00 de quarta-feira na modalidade de voto antecipado em mobilidade, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
O alegado grupo criminoso organizado detido na terça-feira terá auxiliado milhares de imigrantes ilegais com a ajuda de “uma toupeira” no Ministério dos Negócios Estrangeiros, revelou hoje o diretor da Polícia Judiciária (PJ) do Centro.