Sementes da Mortágua

O Público, jornal que passa diariamente pelas bancas tem virtudes e defeitos quase humanos. Atualmente dá abrigo a uma tal de Carmo Afonso que assina uns artigos menores tanto no seu conteúdo como no seu português de fraca qualidade. À sombra das “Sementes de Alfarroba” a fulana não cessa de agredir este e aquele desde que a sua ideologia a incomode, os julgue contrários aos seus intentos ou quando alguém a manda dizer dislates à sombra da inocente alfarrobeira. Estranho o Público continuar semana após semana a dar importância de publicação a tal personagem. Será porque tem saída? Porque lhe parece bem? Ou só porque sim? Porque são só artigos de opinião e a responsabilidade ou a falta dela é apenas de quem assina? Ou é por causa do “Venturómetro”, aparelho que mede o ódio, a maledicência e a raiva contra o presidente do CHEGA premiando os mais atrevidos? Sinceramente não sei, mas penso que o povo, mesmo com toda esta propaganda, começa a perceber.

Certo é como qualquer alimária à rédea solta, a fulana diz o que quer e lhe apetece sobre quem lhe dá na gana, desde o idolatrar do “pirilau” do Cutileiro no alto do Parque Eduardo VII e pelo qual parece ter alguma tara, até agora ao Professor Doutor André Ventura debaixo do que parece ser uma atração cega e inexplicável. 

Num artigo fraco de conteúdo e de justificação que peca pela falta de originalidade, a razão perde-se e desmascara-se por completo quando escreve, “o que quero dizer é que acharíamos todos que a conduta de Ventura deveria configurar um crime…” como se ao achar fosse o que fosse, determinasse e mandasse publicar que assim era. Que “antes de Ventura não era costume vermos políticos e partidos políticos a mentir e a difundir notícias falsas.” O que me leva a crer que ou já perdeu há muito a noção da realidade ou nos seus devaneios, chama aos portugueses de tolos. “Que o que diz Ventura merece tutela penal”, rematando com aquela de que “o seu comportamento provoca danos gravíssimos e está em causa o estado de direito.” Assim “tout court”.

Mas esta dita causídica nada mais sabe dizer do que repetir os chavões rascas da esquerda? E que para tal, emprega sem vergonha e sem seguir a verdade os meios que entende para conseguir os seus intentos. E não entende que Ventura se fôr caso disso, está no seu direito de responder da mesma moeda às múltiplas e vergonhas acusações infundadas dos que pensam como a “tudóloga” Carmo Afonso? Pena é que Ventura não queira responder-lhe à letra o que seria obviamente o atribuir de uma importância que a serigaita, como facilmente se vê, não tem.

No seu devanear linguístico diz condenável os ditos de Ventura sobre os inscritos na JMJ que utilizaram este meio fácil de entrada em Portugal e na Europa. E que tenhamos cuidado com os peregrinos de África e do Médio Oriente. Porquê, não acha que é de ter? Que informações tem ela de que os apontados são apenas crentes numa religião em que ela própria não crê? Ou tem mesmo dúvidas sobre as preocupações de André Ventura? Que a irrita a sua impunidade e que o Professor não tem carácter e que é um mentiroso.

A mim o que me irrita é a impunidade desta lambisgoia e a culpa que não é só sua, dada a sua falta de noção da realidade. A culpa também não deve ser do que a alfarroba e suas misturas fazem nas alterações de carácter desta causídica. A culpa só pode ser também de quem lhe dá abrigo ou de quem está assustado com a situação política começando pelos novos radicais de esquerda cujos grupos estão agora reduzidos a números inferiores aos dedos de uma mão talvez para que seja mais fácil decorar os nomes. 

Pode mesmo ter a ver com alguma tara em relação ao professor que até tem direito a fotografia no maldizer incongruente da Carmo no seu artigo. 

Do João Cutileiro, contava ela que um dia teria dito, a propósito das críticas à sua “obra de arte” implantada à força no alto do Parque Eduardo VII que “O Cristo Rei também parecia um pirilau.”

Digam-me lá então senhoras e senhores, que credibilidade merece gente desta?

Artigos do mesmo autor

No meio desta escalada de tensões espalhada por todo o mundo e aproveitando as lacunas nos respetivos planos nacionais, os mesmos que permitiram este vazio nas defesas dos cidadãos na União Europeia, são aqueles que agora vêm com essas histórias dos Kit’s que dão alguma, mas pouca ou nenhuma margem de sobrevivência aos até agora, […]

Os últimos dias foram de surpresa e de estupefação. Não é que quotidianamente o CHEGA não seja confrontado por uma imprensa a soldo ou por ditos comentadores, verdadeiros celerados intelectuais, deixem até de comentar negativamente o caminho de um partido diferente na sua postura porque diz, aberta e descaradamente, o que está mal no país. […]

Pela pequena cidade de Sacavém, ainda mais pequena pela falta de cuidado a que é votada, deu-se um caso que a todos fez espantar. Sabemos que temos de respeitar a lei vigente, o comportamento decente e condizente em sociedade, mas há cidadãos que, julgando-se mais espertos do que a maioria, procuram nas entrelinhas das leis […]

A insatisfação manifestada após a atuação da PSP no Martim Moniz e que a comunicação social ajudou a levar à histeria os principais dirigentes de esquerda que por aí andam, foi mais um exemplo do sinistro sentimento que por cá passa há demasiado tempo. Fui consultar o velho dicionário de Francisco Torrinha e a obra-prima […]

Quando estamos a um passo do Natal, os corações, mesmo os mais empedernidos, parecem amolecer. As lembranças vêm-nos à mente, as lágrimas aos olhos e aquele sentimento de participação e dádiva parece renascer a cada ano que passa. “Devia haver mais Natais por ano” ou o acreditar naquela do “Natal é todos os dias”, são […]