Tribunais parados em todo o país devido a falha do sistema informático

© D.R.

Os tribunais estão hoje parados desde o início da manhã em todo o país devido a uma falha do sistema informático Citius, disse à Lusa o Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ), numa informação confirmada pelo Governo.

“Tentámos falar com o IGFEJ [Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça] e não estamos a obter resposta deles. É um problema central. Regista-se de norte a sul e está tudo parado. Toda a gente diz que está sem trabalhar desde a hora de entrada, pelo que já deve haver adiamentos”, disse à Lusa a secretária regional de Lisboa do SFJ, Regina Soares.

A informação foi também assumida pelo Ministério da Justiça, que, num esclarecimento enviado à Lusa, referiu que “existem problemas de comunicação que afetam os sistemas da justiça”, mas garantiu que “as equipas tecnológicas estão a trabalhar na resolução do problema”.

“Tratou-se de uma interrupção num circuito externo, que se encontra em resolução”, acrescentou fonte oficial do Ministério da Justiça.

Últimas do País

Quatro urgências de Obstetrícia e Ginecologia estão hoje encerradas nos hospitais de Portimão, Barreiro, Caldas da Rainha e Aveiro, indica o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Este ano há menos candidatos ao ensino superior: apenas 49.595, menos 9.046 do que no ano passado, um valor semelhante ao registado em 2018.
Vítima "faleceu esta madrugada, vítima do quadro grave que tinha". Tinha 45 anos de idade.
O fogo com início em Arganil (Coimbra) mobilizava pelas 00:30 de hoje o maior número de meios, com mais de 1.400 operacionais, enquanto o de Castro Daire (Viseu) mantinha no terreno mais de 270 operacionais, segundo a Proteção Civil.
O presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, disse hoje que estão contabilizadas seis casas de segunda habitação destruídas pelos incêndios no concelho, mas a avaliação dos prejuízos prossegue.
As limitações na admissão de utentes na urgência polivalente do hospital de Évora, na especialidade de Medicina Interna, voltaram hoje a ser prolongadas, até segunda-feira, por falta de profissionais de saúde e elevada afluência de doentes.
Cerca de 30% das pessoas sem-abrigo em Portugal são mulheres, muitas vítimas de violência doméstica, que veem a rua como o mal menor, mesmo que isso implique deixar os filhos para trás.
Os incêndios que há várias semanas atingem o país já destruíram 10 casas de primeira habitação na região Centro, cuja reconstrução o Governo se compromete a comparticipar até ao limite máximo de 250 mil euros.
Cinco urgências vão estar encerradas no sábado e quatro no domingo, sendo uma de Pediatria e as restantes de Ginecologia e Obstetrícia, indica o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) consultado pela Lusa às 11:00 de hoje.
O incêndio que se mantém ativo no concelho da Covilhã obrigou a alargar o apelo de confinamento à localidade de Bouça, informou hoje aquela Câmara do distrito de Castelo Branco.