CHEGA aprova investigação parlamentar aos desvios na Santa Casa

Com os votos contra de PS, abstenção de PCP e Livre, o CHEGA fez aprovar, no passado dia 21 de junho, a sua proposta de inquérito parlamentar à Santa Casa.

© Folha Nacional

Este inquérito tem como objectivo esclarecer todos os negócios que foram feitos pelas anteriores administrações da Santa Casa e que terminaram num resultado de má gestão.

“A Santa Casa é o exemplo de tudo o que está errado em Portugal”, afirmou André Ventura.

“Temos de saber para onde foi o dinheiro da Santa Casa, quem beneficiou dele e porque é que a gestão foi tão mal feita” , sublinhou o Presidente do CHEGA numa das suas intervenções no plenário de dia 20 de junho, acusando mesmo o PS de ser um dos culpados da referida má gestão e defendendo que o “PS devia assumir parte da responsabilidade do que aconteceu na Santa Casa”.

O presidente do CHEGA afirmou ainda que a “Santa Casa é um enorme polvo de nomeações e perdas de dinheiro” e que com este inquérito parlamentar “vamos  descobrir os ‘Paulos Pedrosos’ desta vida e fazê-los pagar pelo que fizeram a Portugal”.

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.
A Câmara da Lousã aprovou hoje uma proposta de isenção de faturas de água para os cidadãos, empresas e coletividades com consumos extraordinários face ao combate ao incêndio que afetou aquele concelho.
O CHEGA vai questionar o primeiro-ministro e a Entidade para a Transparência, através do parlamento, sobre a oposição de Luís Montenegro ao acesso público de informação sobre imóveis que declarou, anunciou hoje o líder.
O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.