Eleitores escolhem entre reeleger Maduro ou votar contra chavismo

Os venezuelanos escolhem hoje entre reeleger o Presidente, Nicolás Maduro, ou votar contra o herdeiro do chavismo, que nas sondagens tem estado atrás da oposição, encabeçada pelo diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia, da Mesa Unitária Democrática.

© D.R.

 

Em ambiente de crise económica e social, a campanha eleitoral decorreu em clima de “tudo ou nada”, com Maduro a ameaçar um “banho de sangue” e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometer lutar “até ao fim”.

A escolha de cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos será repartida por 10 candidatos, mas o resultado deverá decidir-se entre Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, que sucedeu no poder ao antigo líder Hugo Chavez, e o diplomata reformado Urrutia, que substituiu a candidata Maria Corina Machado, que o regime impediu de se candidatar.

Num país com uma comunidade de portugueses e lusodescendentes significativa, a população vive com baixos rendimentos, carestia e insuficiência de serviços básicos, com sistemas de saúde e educação degradados.

Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, onde está integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa do país no sábado.

As urnas abrem às 06:00 da manhã locais (11:00 em Lisboa) e fecham às 18:00 (23:00 de Lisboa).

Últimas de Política Internacional

A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que a Rússia se prepara para lançar uma nova ofensiva em grande escala na Ucrânia, de acordo com os meios de comunicação locais.