Em ambiente de crise económica e social, a campanha eleitoral decorreu em clima de “tudo ou nada”, com Maduro a ameaçar um “banho de sangue” e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometer lutar “até ao fim”.
A escolha de cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos será repartida por 10 candidatos, mas o resultado deverá decidir-se entre Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, que sucedeu no poder ao antigo líder Hugo Chavez, e o diplomata reformado Urrutia, que substituiu a candidata Maria Corina Machado, que o regime impediu de se candidatar.
Num país com uma comunidade de portugueses e lusodescendentes significativa, a população vive com baixos rendimentos, carestia e insuficiência de serviços básicos, com sistemas de saúde e educação degradados.
Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, onde está integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa do país no sábado.
As urnas abrem às 06:00 da manhã locais (11:00 em Lisboa) e fecham às 18:00 (23:00 de Lisboa).