A Madeira, outrora celebrada pela sua beleza natural e pelo espírito resiliente do seu povo, é, hoje, um viveiro de corrupção, criado, fomentado e alimentado pela governação do PSD de Miguel Albuquerque. Aliás, desde 2015, os seus executivos tornaram-se os principais instigadores de redes de corrupção, amiguismo, compadrio e nepotismo que envenenam o tecido social e político da Região, sustentando uma elite política e económica que se julga dona da Madeira e que explora os madeirenses para sustentar o seu estilo de vida luxuoso e pagar as suas contas. Tal teia de interesses procura, a todo o custo, perpetuar-se no poder, silenciando vozes críticas e esmagando qualquer tentativa de renovação democrática.
Face a este panorama vergonhoso, o CHEGA-Madeira avançou com uma moção de censura que denuncia o estado de degradação a que chegou a política regional e as cumplicidades pérfidas que a sustentam. Tal instrumento político, revestido de legitimidade regimental, expôs os múltiplos escândalos de corrupção que ensombram o actual executivo, no qual mais de metade dos seus membros é arguido em processos judiciais. A iniciativa do CHEGA sublinha o papel de verdadeiro opositor a um sistema que se alimenta de esquemas obscuros e que trai os princípios básicos da boa governação e da transparência.
Contudo, a resposta do sistema foi proteger os seus próprios interesses. O PSD recusou qualquer mudança, mantendo-se refém de Miguel Albuquerque, um homem que manipula o partido para evitar as consequências judiciais dos seus atos. O CDS assumiu o papel de guardião do regime corrupto, pois também está refém de um só homem, José Manuel Rodrigues, que manipula o partido para garantir mordomias e uma reforma recheada. Já o PS, com a sua abstenção calculista, bloqueou a votação da moção de censura, adiando-a sob o pretexto da discussão do orçamento regional para 2025. Este alinhamento entre os partidos do regime demonstra que a Madeira está nas mãos de forças políticas que, na realidade, lutam contra mudança: um PSD e um CDS submissos aos interesses pessoais dos seus líderes e um PS fragmentado, incapaz de ser uma alternativa credível. Já o CHEGA é o verdadeiro líder da oposição e a única voz de censura aos esquemas e à podridão.
Para o futuro próximo, é certo e sabido que o CHEGA nunca se curvará perante as manobras jurídicas e os esquemas de ilegalidades que sustentam o ciclo vicioso de corrupção instalado. Com determinação e coragem, enfrentaremos os interesses que se alaparam ao poder, denunciando os abusos e combatendo de forma acérrima aqueles que insistem em viver à custa do suor e da dignidade dos madeirenses. É hora de limpar a Madeira de vez – doa a quem doer!