Sete em 10 sul-coreanos apoiam moção contra Presidente

Sete em cada dez sul-coreanos apoiam a moção parlamentar de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, apresentada pela oposição, depois de o dirigente ter decretado lei marcial, indica hoje uma sondagem do Realmeter.

© Facebook de Yoon Suk Yeol

De acordo com a sondagem, 73,6% da população sul-coreana apoia o processo parlamentar que poderá levar à suspensão do exercício do poder de Yoon, que, na terça-feira declarou a lei marcial para proteger a “ordem constitucional” contra atividades “anti-estatais” e “forças a favor da Coreia do Norte”.

A lei marcial foi revogada no parlamento cerca de seis horas depois de ser anunciada.

Em contrapartida, 24% dos cidadãos rejeitam a moção, apresentada na quarta-feira por seis grupos parlamentares – incluindo o principal partido da oposição, o liberal Partido Democrático (PD) de Lee Jae-myung – que anularam o estado de emergência de Yoon e agora contra-atacaram, dando início ao processo de destituição do Presidente.

Questionados sobre se as ações do Yoon podiam “constituir traição”, 70% dos inquiridos responderam afirmativamente, contra 25% que têm uma opinião contrária.

A sondagem, com uma margem de erro de aproximadamente 4,4% e um nível de confiança de 95%, inquiriu 504 pessoas com mais de 18 anos.

Os promotores da moção argumentaram que Yoon violou a Constituição e outras leis com a declaração de lei marcial e anunciaram já que vão votar a proposta no sábado.

Para ser aprovada, a moção precisa do apoio de pelo menos 200 dos 300 assentos que compõem o corpo legislativo unicameral sul-coreano.

Últimas de Política Internacional

O coordenador nacional do Comité de Direitos Humanos do partido da oposição Vente Venezuela (VV), Orlando Moreno, exigiu a "libertação imediata" de Luis Palocz, ativista político detido há mais de cinco meses.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, agradeceu ao presidente norte-americano e ao seu Governo o veto único a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitia a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Um tribunal russo condenou hoje um jovem com paralisia cerebral a 12 anos de prisão por alta traição por ter enviado 3.000 rublos (cerca de 33 euros) a um ucraniano, noticiou a plataforma independente Mediazona.
O ministro da Justiça francês lamentou hoje que as penas impostas a alguns dos detidos pelos graves distúrbios em Paris após a conquista do PSG da Liga dos Campeões "já não sejam proporcionais à violência” que o país vive.
A polícia húngara anunciou esta terça-feira (3 de junho) que proibiu a organização da “Marcha do Orgulho”, prevista para 28 de junho, na sequência da polémica lei que proíbe as manifestações LGBT+ com o argumento da proteção dos menores.
O parlamento da Polónia vai votar uma moção de confiança ao Governo no dia 11 de junho, após a vitória do candidato nacionalista da oposição, Karol Nawrocki, nas eleições presidenciais, anunciou hoje o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
O primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, anunciou esta terça-feira a queda de todo o Governo, após a demissão dos cinco ministros ligados ao partido PVV, de Geert Wilders.
O líder do partido PVV dos Países Baixos, Geert Wilders, retirou hoje o partido da coligação governamental, devido a um desacordo sobre a imigração, abrindo caminho para eleições antecipadas.
O conservador Karol Nawrocki venceu a segunda volta das presidenciais de domingo na Polónia, com 50,89% dos votos, contra 49,11% do rival, o liberal Rafal Trzaskowski, após o escrutínio da totalidade dos votos, anunciou Comissão Eleitoral Nacional.
Os dois candidatos da segunda volta das eleições presidenciais na Polónia, hoje realizada, estão empatados, segundo uma sondagem à boca das urnas, que não permite antecipar um vencedor.