Estes três nomes constam de um comunicado hoje divulgado pelo CHEGA, no qual também são referidos os candidatos a presidentes de Câmara desta força política nos municípios de Valongo (Rui Marques da Silva), Mangualde (António Manuel Silva), Elvas (José Eurico Malhado), Serpa (Mário Cavaco) e Ourique (Idalete Brito).
Para o município de Chaves, distrito de Vila Real, o CHEGA escolheu a atual presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, Manuela Tender, natural de Valpaços, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, professora de profissão e com uma pós-graduação em educação.
Também do atual Grupo Parlamentar do CHEGA, vai candidatar-se a presidente da Câmara de Sesimbra o deputado Nuno Gabriel, tem 47 anos, licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa. No plano partidário, Nuno Gabriel desempenha as funções de presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal.
Na semana passada, foi noticiado que a antiga deputada do PSD Lina Lopes se desfiliou deste partido no início do ano para ser candidata à Câmara Municipal de Setúbal como independente apoiada pelo CHEGA.
Lina Lopes trabalha atualmente no gabinete do vice-presidente da Assembleia da República Diogo Pacheco de Amorim, do Chega, o que levou os Trabalhadores Social-Democratas a retirar-lhe a confiança política em abril do ano passado e solicitar a sua substituição no secretariado executivo da UGT.
Lina Lopes foi deputada ao parlamento nas XIV e XV legislaturas pelo círculo de Lisboa, quando era presidente do PSD Rui Rio, mas nas eleições de 10 de março caiu do sexto lugar que tinha ocupado em 2022 para penúltimo lugar na lista por Lisboa e não foi eleita. Foi também presidente das Mulheres Social-Democratas, uma estrutura informal do PSD, sem consagração estatutária.
No comunicado hoje divulgado, o CHEGA afirma-se “comprometido em liderar uma transformação em Portugal” e salienta-se que “a implementação autárquica é um dos pilares fundamentais para que tal suceda”.
“A defesa das populações é uma das principais preocupações do CHEGA. Ao longo dos últimos 50 anos, estas têm sido esquecidas pelos partidos que têm dominado as eleições autárquicas, nomeadamente PS, PCP e PSD, que pouco têm feito para desenvolver os municípios e garantir condições de vida dignas aos habitantes”, sustenta este partido.
Em termos programáticos, o CHEGA considera prioritário “acabar com a corrupção a nível local”.
“Só afastando os mesmos de sempre é que será possível acabar com a teia de corrupção que tem destruído Portugal, impedindo o seu desenvolvimento”, acrescenta-se.