A Juventude CHEGA precisa de assumir a sua posição e liderar os estudantes na contrarrevolução universitária, para que finalmente se possa dizer CHEGA! à cultura woke predominante.
Esta intenção já foi demonstrada pela líder da JCH e deputada Rita Matias, que sabiamente reconhece a importância de tomar este passo. Mas como é que podemos pôr esta esta contrarrevolta em prática? E, até que os dirigentes o façam, o que os militantes universitários podem fazer?
Em primeiro lugar é preciso definir uma estratégia para entrar num nicho dominado pela extrema-esquerda. A verdade é que há uma grande maioria silenciosa que procura refugiar-se destes escândalos “wokistas”, mas que não tendo nenhuma frente de reacção, se remete ao silêncio. É preciso então que a Juventude CHEGA organize os seus quadros já nas universidades para começar as suas ações. Com a constituição de núcleos haverá um combate organizado da repressão académica, e será possível então abrigar estes estudantes imobilizados e orfãos de movimento que defenda a racionalidade. Estes núcleos devem ter autonomia suficiente para que possam agir e reagir conforme necessário, mas também devem ser fiscalizados para que não se desviem das virtudes ideológicas do partido.
O essencial não será abrir um grande número de núcleos logo no início, mas sim desenvolver núcleos estratégicos e encubá-los cuidadosamente para garantir que têm as bases para se manter. Um núcleo nos principais polos universitários do país, num primeiro momento, já bastaria para dar início aos trabalhos.
Mas não podemos esperar que não sejamos recebidos calorosamente pelos poderes já instalados. Eles farão de tudo para sabotar as nossas instituições e para semear a discórdia entre os militantes. A chefia da juventude deverá escolher meticulosamente cada presidente de núcleo para garantir uma liderança capaz de resistir às ameaças externas e internas que possam surgir.
Por sua vez, quais são as ações urgentes? Precisamos acima de tudo iniciar esta luta estudantil denunciando e dando meios à comunidade académica para, anonimamente ou não, estando filiados ou não, sendo alunos ou não, poderem denunciar comportamentos inadmissíveis dentro do ambiente académico, como práticas de doutrinação, institucionalização da ideologia woke, repressão, favorecimentos ideológicos, entre outros atentados à liberdade de pensamento e de expressão.
Entretanto, até que a Juventude CHEGA se organize nestes meios, há coisas que nós, militantes universitários, podemos fazer. Podemos denunciar as atitudes previamente mencionadas. Podemos voluntariamente distribuir o folha nacional e outros artifícios do CHEGA pelo campus. Podemos auxiliar os nossos coordenadores a definir estratégias. Podemos informar os nossos deputados da realidade académica. Há tanto que podemos e devemos fazer, que não precisamos de ficar à espera para agir.
E assim concluo a importância da acção e as sugestões para a operacionalização da militância académica.