Chumbado requerimento do CHEGA para ouvir ministros

© Folha Nacional

Os deputados chumbaram hoje o requerimento do CHEGA para ouvir os ministros das Finanças e da Presidência, na sequência das notícias sobre as funções da mulher do ministro João Galamba num departamento no Ministério das Finanças.

O requerimento, dirigido à Comissão de Orçamento e Finanças, para “audição urgente” aos ministros Fernando Medina e Mariana Vieira da Silva foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD e PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda e o voto favorável do proponente e da Iniciativa Liberal.

Na origem deste requerimento esteve uma notícia avançada pela TVI no início da semana passada de que Laura Abreu Cravo, mulher do atual ministro das Infraestruturas, João Galamba, coordena há um ano o Departamento de Serviços Financeiros no Ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina, embora a nomeação nunca tenha sido publicada em Diário da República.

Um dia depois da notícia, o assunto foi levantado por deputados do CHEGA e do PSD durante uma audição do ministro das Finanças no parlamento.

Na ocasião, Medina indicou que Laura Cravo não foi nomeada em Diário da República porque está a exercer funções no Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério das Finanças ao abrigo da mobilidade pública, já que é quadro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), não tendo sido nomeada pelo Governo.

Em resposta à TVI, o Ministério das Finanças tinha referido que Laura Abreu Cravo é funcionária de origem da CMVM e está no GPEARI ao abrigo de um Acordo de Cedência de Interesse Público.

No texto do requerimento, o CHEGA sustenta que, “mesmo não havendo lugar a nomeação, é importante conhecer quais foram os fundamentos para a celebração de acordo de cedência de interesse público com a Dr.ª Laura Abreu Cravo, e não com outra pessoa com vínculo à administração pública que pudesse ser nomeada para aquelas funções, quem lhe atribuiu funções de coordenação e em que termos e por que não recorreu o Governo à nomeação em substituição, como sucede em várias outras situações”.

 

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA disse hoje que tem recebido denúncias de que os boletins de voto não estão a chegar aos portugueses que votam no estrangeiro e pediu à Comissão Nacional de Eleições (CNE) que esclareça esta questão.
O presidente do CHEGA, André Ventura, condenou hoje o incidente em que o líder da IL foi atingido com pó verde e considerou que quem o fez prestou "um péssimo serviço à democracia".
O presidente do CHEGA, André Ventura, agradeceu hoje aos polícias que têm acompanhado as ações de rua do partido no âmbito da campanha eleitoral às legislativas de 18 de maio.
O líder do CHEGA chegou hoje ao almoço-comício em Castelo Branco de mota, no lugar do pendura, afirmou que o partido quer vencer as eleições de dia 18 e conduzir os destinos do país.
O Presidente da República apelou hoje ao voto, lembrando que nos próximos 12 meses não pode haver eleições, e disse considerar que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou no sábado que "o sistema tem medo" de uma vitória do seu partido e afirmou que seria um governante "autoritário em alguns casos", prometendo "um governo completamente diferente".
O líder do CHEGA, André Ventura, disse hoje que tem recebido ameaças de morte, mas indicou que não mudará "um milímetro" da campanha, e não vai apresentar queixa ou reforçar a sua segurança privada.
A campanha do CHEGA viveu hoje um novo momento de tensão entre a comitiva e elementos da comunidade cigana, em Viana do Castelo, pelo terceiro dia consecutivo, com troca de insultos de parte a parte.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa recusou o pedido de Luís Montenegro para a retirada dos cartazes do CHEGA em que o primeiro-ministro aparece ao lado do ex-chefe do Governo socialista José Sócrates associado ao tema da corrupção.
O cabeça de lista do CHEGA pelo círculo de Braga, Filipe Melo, criticou hoje os "partidos híbridos, que ninguém percebe o que são", e disse querer "acabar com o socialismo" e eleger mais deputados pelo distrito.