Estes dados constam das estatísticas agrícolas de 2023, do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam que o grupo das “carnes e miudezas comestíveis” foi o que mais contribuiu para este agravamento, ao registar um aumento do défice de 121,8 milhões de euros, para 1.362,0 milhões de euros.
Este é também o grupo de produtos “com o maior défice no conjunto dos produtos agrícolas e agroalimentares (exceto bebidas), ultrapassando o grupo dos cereais”, refere o INE.
Já o saldo da balança comercial das bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres voltou a diminuir, recuando 49,5 milhões de euros face a 2022, registando um excedente de 650,4 milhões de euros em 2023.
Por seu lado, o saldo da balança comercial dos produtos do setor florestal alcançou 2.923,7 milhões de euros em 2023, diminuindo em 348,4 milhões de euros face ao ano anterior.
Segundo o INE, os grupos da cortiça e do papel e cartão registaram os saldos mais elevados: 943,7 e 940,2 milhões de euros, respetivamente.
Em 2023, o índice de preços de produção dos bens agrícolas aumentou 14,6%, refletindo sobretudo a subida de 14,5% no índice de preços da produção vegetal e de 14,7% no índice de preços da produção animal.
Já o índice de preços dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura “registou uma variação de 1,8% e o índice de preços dos bens e serviços de investimento da atividade agrícola uma evolução de 4,7%”, adianta a mesma informação.