Governo “em nada beneficiou ou contribuiu” para as causas

© Folha Nacional

“Dizer que vamos crescer 2,4% num contexto em que temos dezenas de milhares de milhões de euros de fundos europeus e uma inflação histórica, sem dizer quanto é que os portugueses e as famílias vão ter a mais, quanto é que os pensionistas vão ter a mais e quanto é que vai reduzir a carga fiscal soa a muito poucochinho por parte do Ministro das Finanças”, disse o líder do CHEGA, André Ventura, em declarações na sede do partido, em Lisboa.

Ventura afirmou que o Governo “em nada beneficiou ou contribuiu” para aquelas que considera serem as causas do crescimento económico, como o turismo ou o consumo interno, sublinhando que o país “não está a exportar mais tecnologia, não está a exportar mais matérias-primas, não está a exportar mais ‘know-how’, não está a exportar mais têxtil, não está a inovar”.

“O crescimento de 2,4% anunciado para a economia portuguesa é um crescimento anémico. E é anémico quando temos em conta que estão dezenas de milhares de milhões de euros disponíveis de fundos comunitários para fazer a economia portuguesa crescer. Portugal devia estar a crescer muito mais com os fundos que tem do PRR neste momento à sua disposição”, considerou.

O deputado do CHEGA defendeu que “todos os fatores de crescimento económico não são fatores de crescimento estrutural” e que reconheceria “se o Governo estivesse a fazer um bom trabalho nesta matéria”.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA foi recebido em Braga com um novo protesto de elementos da comunidade cigana, cerca de 20 pessoas que cuspiram e acusaram André Ventura e os elementos do partido de serem "fascistas e racistas".
O presidente do CHEGA fez hoje um apelo direto ao voto e pediu aos eleitores que não fiquem em casa no dia 18 de maio, afirmando que o partido tem “uma oportunidade histórica” de vencer as eleições legislativas.
Um grupo de pessoas de etnia cigana acusou hoje o líder do CHEGA de ser racista, com André Ventura a responder que "têm de trabalhar" e "cumprir regras".
André Ventura foi dos primeiros políticos a comentar nas redes sociais o "apagão" elétrico de 28 de abril e as suas publicações atingiram mais de 940 mil visualizações.
Investigadores do MediaLab do ISCTE consideram que a “ausência de comunicação institucional eficaz” por parte do Governo contribuiu para a especulação e para a difusão de desinformação relativamente às causas do apagão.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Governo deveria ter começado a negociar mais cedo com os sindicatos que representam os trabalhadores do setor ferroviário, podendo evitar a greve.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lamentou hoje o ataque contra um agente da PSP num centro de apoio da AIMA, em Lisboa, que classificou como "violento e cobarde", e pediu "respeito pela autoridade".
O líder do CHEGA voltou hoje a defender a descida do IRC, imposto que quer com uma taxa de 15% até ao final da legislatura, e acusou o Governo de não dar confiança à economia.
André Ventura afirmou, esta segunda-feira, que “é tempo de deixar de ter políticos a priorizar imigrantes”, em detrimento dos jovens, no acesso à habitação.
O líder do CHEGA desvalorizou hoje a entrada na campanha dos antigos governantes e líderes do PSD Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, considerando que representam o passado e que "Portugal precisa de futuro".