Tempos modernos

A linguagem utilizada no mundo do empreendedorismo e das Startup muitas vezes difere da linguagem dita “normal” no quotidiano. Isso ocorre devido à natureza específica e dinâmica desse ambiente, bem como à influência de fatores como inovação, tecnologia e investimento. Vamos então explorar essa comparação.

Na linguagem habitual, as conversas quotidianas tendem a ser informais, repletas de expressões coloquiais e linguagem comum. No entanto, no contexto do empreendedorismo, a comunicação geralmente assume uma abordagem mais profissional e técnica. Os empreendedores utilizam termos específicos para descrever conceitos e estratégias que são relevantes para suas atividades. Mas sinceramente muitas das vezes +e só “show off” (oops! Perdoem-me o estrangeirismo…) para engatar. Sim, esta moda do ser empreendedor é “cool” e muito “trendy” (e mais uma vez as minhas desculpas). Mas vamos lá ao detalhe.

Por exemplo, o termo “Startup” é comumente usado no mundo empreendedor para se referir a uma empresa emergente com potencial de crescimento rápido. Essa palavra adquiriu um significado específico dentro desse contexto, diferenciando-se do uso comum da palavra “início” ou “começo”. Da mesma forma, o termo “pitch” é utilizado para descrever uma apresentação persuasiva que visa conquistar investidores ou parceiros, o que difere do sentido usual da palavra “pitch” no contexto desportivo.

Outra diferença significativa está relacionada com o vocabulário técnico e jargões utilizados nas áreas de empreendedorismo e Startup. Termos como MVP (Minimum Viable Product), bootstrapping, pivotar e scale-up podem ser comuns nas discussões entre empreendedores, mas não são amplamente conhecidos fora desse universo. Esses termos têm significados específicos dentro do empreendedorismo e das Startup, descrevendo conceitos e estratégias fundamentais para o sucesso dessas empresas. Mas mais uma vez quem as usa faz para se “encaixar” na “tribo” e outros, mais uma vez fazem-no para parecerem mais “cool” e importantes do que realmente são. Não querem construir nada, têm “horror” a trabalho e só querem o ego massajado. Mas continuemos.

A linguagem no mundo empreendedor também é permeada por conceitos relacionados a investimentos e finanças. Termos como venture capital (capital de risco), Business Angels (anjos investidores) e venture builders podem ser estranhos para aqueles que não estão familiarizados com o empreendedorismo. Esses termos descrevem diferentes fontes de financiamento e modelos de investimento que são comuns nesse ambiente. Quando o simpático leitor deste meu humilde artigo estiver à vontade com estes termos é sinal de que está à procura de algum investidor (urso) para lhe investir (meter) algum “funding” (guito do bom) na sua empresa (chafarrica que nunca vai correr bem).

Amigos, é importante ressalvar que a linguagem no mundo do empreendedorismo e das Startup não é estática. Ela está em constante evolução, assimilando novos termos e jargões à medida que o ecossistema se desenvolve (ou que mais totós se juntem à tribo). À medida que novas tendências e tecnologias surgem, novas palavras e expressões são criadas para descrevê-las. A tribo tem de criar novas “barreiras à entrada” aos novos elementos senão toda a gente vai entender o que se diz e assim perde o senso de Exclusividade e de Distinção.

Em resumo, a linguagem habitual e a linguagem utilizada no empreendedorismo e nas Startup diferem em termos de formalidade, vocabulário técnico e conceitos específicos. A linguagem do empreendedorismo reflete a natureza dinâmica desse ambiente, adaptando-se às necessidades e realidades desse setor. A compreensão desses termos e expressões é essencial para quem deseja se envolver e se comunicar efetivamente nesse mundo empreendedor.

Resumindo, caso pretendam aprender estes novos conceitos para fazerem boa figura em Festa, na Noite, no emprego ou até na reunião de condomínios basta reler várias vezes este texto e irão chegar a “doutores” do Empreendedorismo. E depois isso passa.

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