Bolsas europeias em alta à espera da inflação da zona euro em junho

©D.R.

As principais bolsas europeias estavam hoje a negociar em alta, à espera da taxa de inflação da zona euro em junho, depois da taxa de inflação do Reino Unido ter caído para 7,9% no mês passado.

Às 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,31% para 462,18 pontos.

As bolsas de Londres, Frankfurt e Paris subiam 1,32%, 0,34% e 0,22%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,20% e 0,10%.

Depois de abrir em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 08:55 o principal índice, o PSI, avançava 0,69% para 6.095,49 pontos.

As bolsas europeias mantinham hoje a tendência positiva de terça-feira, animadas por Wall Street, que subiu fortemente após a publicação de novos resultados empresariais melhores do que o previsto e onde hoje serão publicados mais resultados empresariais, incluindo os da Goldman Sachs, Tesla e Netflix.

A taxa de inflação homóloga do Reino Unido desceu para 7,9% em junho, o nível mais baixo desde março de 2022, contra 8,7% em maio, informou hoje o gabinete nacional de estatísticas britânico (ONS).

Os analistas do IG explicam que estes dados proporcionam “algum” alívio ao Banco de Inglaterra, embora “isto não afete a subida de 50 pontos base” que os mercados antecipam para agosto.

Os mercados do Velho Continente aguardam hoje a publicação dos dados da inflação na zona euro, que, segundo os mesmos analistas da IG, são “importantes tendo em vista a próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), em 27 de julho, embora o mercado já esteja a descontar uma subida da taxa de juro em 25 pontos base”.

Na terça-feira, Wall Street fechou em alta, com o Dow Jones a subir 1,06% para 34.951,93 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a subir 0,76% para 14.353,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1230 dólares, contra 1,1215 dólares na terça-feira e 1,1233 dólares em 17 de julho, um máximo desde março de 2022.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 79,66 dólares, contra 79,63 dólares na terça-feira e 71,82 em 12 de junho, um mínimo desde janeiro de 2022.

Últimas de Economia

Os novos créditos ao consumo somaram 809,021 milhões de euros em maio, representando uma subida de 12,1% em termos homólogos e de 13,2% em cadeia, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
Esta terça-feira, as taxas Euribor subiram para 2,042% a três meses e desceram para 2,079% a seis meses e para 2,108% a 12 meses.
Em Portugal, a produção industrial avançou 1,8% em comparação com abril de 2025 e 2,0% face a maio de 2024.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo trata-se de um valor mais de cinco vezes superior ao registado no período homólogo, quando tinham sido despedidos 44 trabalhadores.
Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a descer a dois anos e a subir a cinco e a 10 anos, alinhados com os de Espanha, Grécia e Itália.
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) emitiu ao longo do ano passado 92 licenças de exportação de bens de dupla utilização, produtos civis que podem ser usados em contexto militar.
A Comissão Europeia quer apresentar na primavera de 2026 o primeiro plano para a habitação acessível, para ajudar as cidades com maior pressão imobiliária a debelarem um problema que é cada vez maior, foi hoje anunciado.
O índice de produção na construção aumentou 2,1% em maio, um crescimento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês anterior, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O número de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 5,7% em maio, em termos homólogos, para 6,9 milhões, um ligeiro abrandamento face à subida de 8,1% registada no mês anterior, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os preços dos combustíveis vão subir a partir de segunda-feira, afetando a gasolina 95 e o gasóleo. O gasóleo regista o maior aumento, com cerca de 3 cêntimos por litro. Esta subida ocorre no início da segunda quinzena de julho, altura de férias para muitos portugueses.