Infarmed autorizou medicamento inovador para diversos tipos de cancro

© D.R.

O Infarmed autorizou o uso do medicamento pembrolizumab no tratamento do cancro de mama triplo negativo metastático, do colorretal metastático, do colo do útero persistente, do esófago metastático, carcinona das células renais em adultos e alguns casos de melanoma.

O acesso ao pembrolizumab para os casos de cancro de mama triplo negativo esteve envolto em polémica no mês passado, tendo dado origem a duas petições, ambas dirigidas à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), que reuniram mais de 50 mil assinaturas.

Numa resposta enviada à Lusa na altura, o Infarmed admitiu a autorização para as doentes com cancro da mama triplo negativo metastático, alegando que havia “novos dados” decorrentes do relatório de avaliação farmacoterapêutica do medicamento que permitiram constatar que o pembrolizumab seria passível de ser autorizado nestes casos.

Segundo a informação disponível no ‘site’ do Infarmed, o medicamento, de uso em meio hospitalar, passa a ser autorizado no tratamento de diversos tipos de cancro, nalguns caso em monoterapia e noutros conjugado com outros medicamentos.

De acordo com dado do Infarmed, mais de 260 medicamentos inovadores de diversas áreas, sobretudo oncologia, doença cardiovascular e sistema nervoso central, entraram no arsenal terapêutico nacional nos últimos cinco anos.

A obtenção de autorização de introdução no mercado para os medicamentos inovadores é atribuída em regra pela Comissão Europeia, após parecer da Agência Europeia de Medicamentos.

Depois desta fase, e para que possam ser utilizados e financiados pelo SNS, os medicamentos devem demonstrar vantagem terapêutica e vantagem económica face à prática clínica nacional, de forma a garantir o acesso de todos os cidadãos quer às terapêuticas inovadoras, quer aos demais cuidados que necessitem no contexto do SNS.

Esta avaliação é realizada pela Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde (CATS do Infarmed que integra peritos clínicos (médicos) com conhecimento e experiência reconhecida no tratamento de doentes nos hospitais do SNS.

Últimas do País

Cerca de 15 por cento dos seis mil atendimentos diários dos serviços da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) não se realizam por falta dos requerentes, limitando a resposta do sistema, disse hoje o presidente da instituição.
A Igreja Católica saudou hoje a reprovação de todas as iniciativas parlamentares que propunham alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e elogiou o ativismo dos católicos neste tema.
A Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP) defendeu hoje um reforço de segurança nas Ruas São José, Santa Marta e Portas de Santo Antão, em Lisboa, bem como a instalação de um sistema de videovigilância na zona.
O internamento em enfermaria está condicionado em dois hospitais da Madeira devido ao número de utentes em situação de alta problemática e à crescente procura nos serviços de urgência, indicou o Serviço de Saúde da Região (Sesaram).
O depoimento do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no julgamento do processo principal do colapso do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo Espírito Santo (GES) foi hoje adiado devido a greve dos oficiais de justiça.
Os sindicatos dos bombeiros sapadores tiveram mais uma reunião com o Governo na segunda-feira e esperam receber ainda esta semana uma nova proposta do executivo, avançaram hoje à Lusa as estruturas sindicais.
A associação Acreditar alertou hoje para atrasos nas intervenções oncológicas pediátricas que obrigam crianças a fazer vários ciclos de quimioterapia, podendo resultar em sequelas para a vida que poderiam ser evitadas se os tratamentos fossem realizados atempadamente.
Uma equipa de cientistas de várias instituições descobriu um novo mecanismo de mutação responsável pelo desenvolvimento de um cancro ósseo pediátrico agressivo, uma investigação que forneceu ainda pistas para melhorar a gestão dessa doença.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve no aeroporto de Lisboa uma mulher que transportava cerca de 200 mil doses individuais de heroína proveniente de um país asiático, estando em investigação o possível envolvimento de um grupo criminoso organizado.
A ministra da Administração Interna revogou hoje a portaria que altera os requisitos de admissão ao curso de formação de agentes da PSP duas semanas depois de ter sido publicada em Diário da República.