No fim de mais uma sessão legislativa, é tempo de fazermos um balanço, não apenas ao trabalho parlamentar, mas também à maioria socialista e ao Governo de António Costa.
No fim das contas, a conclusão a que chegamos é de que nunca uma maioria
absoluta, sobretudo de um partido de esquerda (herdeiros da ética republicana), revelou tantos tiques de DDT (donos disto tudo) como esta
maioria socialista, que se comportou como um autêntico ‘rolo compressor’.
Foi uma sessão legislativa marcada pela ditadura do Presidente da Assembleia
da República, da arrogância anti-parlamentar que inviabilizou a eleição de um vice-presidente do CHEGA, pelos ‘casos e casinhos’ que foram desvalorizados e abafados, pela Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, que pôs a nu a irresponsabilidade na gestão da coisa pública.
Mais grave do que isso, o PS ‘pariu’ um relatório da CPI à TAP que
na realidade é uma farsa, revelando um autêntico ‘autismo político’ e uma abstração total da realidade, no sentido de isentar de responsabilidade o Governo e em especial um ministro que já não devia o ser: João Galamba.
Em suma, o Governo governa mal e governa numa realidade paralela que não coincide com o país real.
Enquanto isso, setores como a saúde e a educação afundam-se em problemas.
Vivemos num país de faz de conta, numa realidade alternativa socialista em que o líder é um verdadeiro ilusionista.
E a oposição? A oposição é uma miragem, com exceção do CHEGA, que contra tudo e todos tem feito frente aos DDT e a António Costa.